Notícias | 4 de agosto de 2003 | Fonte: CQCS - Centro de Qualificação do Corretor de Seguros

Pressão pela regulamentação do agente de seguros

Os seguradores estão novamente pressionando a Superintendência de Seguros Privados (Susep) visando à regulamentação imediata da figura do agente. Os executivos do setor alegam que essa medida é importante para corrigir o que eles classificam de “distorções do modelo atual”. Nesse sentido, vem sendo questionada por alguns seguradores a importância real das assessorias de seguros, que operam basicamente no mercado do Rio de Janeiro e, menor escala, no Sul do País.
Os defensores da tese de que o agente pode cumprir mais adequadamente o papel exercido hoje pelas assessorias alegam que essas empresas operam como os “postos de gasolina sem bandeira”.
Pelo menos duas seguradoras – Unibanco AIG e Liberty Paulista – anunciaram recentemente a decisão de não mais operar com essas assessorias. Mesmo assim, cinco grandes empresas do setor continuam utilizando esse canal: Sul América, Porto Seguro, Itaú, Real e Minas Brasil.
Essas companhias serão, inclusive, homenageadas durante a festa do quinto aniversário da Associação das Empresas de Assessoria e Consultoria de Seguros do Rio de Janeiro (Aconseg), no próximo dia 13 de agosto. Aliás, o presidente da entidade, Renato Rocha, tem na ponta da língua um argumento forte em defesa das assessorias. De acordo com ele, essas empresas atendem basicamente ao pequeno corretor de seguros e geram pelo menos 70% dos negócios realizados no Rio de Janeiro, na carteira de automóveis.

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