O ex-diretor técnico do IRB (Instituto de Resseguros do Brasil) Carlos Murilo Barbosa Lima afirmou à CPI dos Correios que um seguro pago em 2004, com prejuízo aos cofres públicos de R$ 15 milhões, segundo o TCU (Tribunal de Contas da União), teve a aprovação do atual presidente do instituto, Marcos Lisboa.
Na época, Lisboa era o presidente do Conselho de Administração, órgão máximo do IRB. Em junho de 2005, assumiu o comando da diretoria, indicado pelo ministro Antonio Palocci (Fazenda).
Por meio de nota, a assessoria do IRB informou que o conselho apenas tomou conhecimento, em abril de 2005, do pagamento da terceira parcela do seguro à empresa Guaratinguetá. Esse último pagamento, de R$ 5 milhões, ocorreu em 17 de janeiro de 2005. As outras duas parcelas foram pagas em 2004.
A assessoria disse que o acordo judicial para pagamento no valor de R$ 14,94 milhões `não foi objeto de deliberação por parte do conselho`, ou seja, não teve aval de Lisboa.