Notícias | 1 de julho de 2020 | Fonte: CQCS

Presidente do conselho de administração do IRB fala sobre o trabalho realizado pela squadra

Cinco meses após a gestora Squadra questionar, em extenso relatório, a recorrência dos resultados do ressegurador e a qualidade das provisões do IRB Brasil RE, o presidente interino e presidente do conselho de administração da empresa, Antonio Cassio dos Santos, conversou com a imprensa sobre o tema. De acordo com o Valor Econômico, o executivo disse ter aprendido algo novo. “No futuro, quando eu estiver falando para alunos ou clientes, vou explicar o que batizei de ‘Squadra effect’: você pode enganar muitos por muito tempo, mas não pode enganar todos por todo tempo”, disse o executivo. “Uma ou outra coisa do relatório da Squadra está mais à direita ou à esquerda, mas a base do trabalho que o anaclista da Squadra fez foi fantástico”, afirmou.

 

Ainda segundo o jornal, Antonio Cassio destacou que o trabalho de análise dos números da companhia foi feito “sem pressa e sem pausa”, de maneira criteriosa. A empresa identificou os responsáveis pelas irregularidades encontradas nas demonstrações financeiras, encaminhou as informações ao Ministério Público, Susep e CVM e quando esses órgãos tomarem providências, os nomes dos envolvidos virão a público.

 

“O momento é de reflexão para empresários cuja contabilidade é baseada em provisões. Numa resseguradora, 80% da contabilidade é baseada em expectativas”, afirmou o executivo, fazendo referência às irregularidades no tratamento de dados da empresa, em particular no lançamento de provisões e de sinistros, feitas por ex-diretores e colaboradores e identificadas pela nova gestão.

 

A matéria assinada pela jornalista Ana Paula Ragazzi destaca que que o presidente interino do IRB disse ainda que o episódio envolvendo a empresa vem das “coisas turvas da alma humana”, que colocam em risco qualquer plano que possa parecer bem feito. “Para enfrentar isso, existem as atividades de controle e de repressão”, afirmou o executivo. A companhia buscará ressarcimento dos envolvidos.

 

O Valor pontua ainda Werner Suffert, vice-presidente financeiro do IRB, afirmou que o trabalho de análise dos números passados da empresa foi profundo, apoiado por uma consultoria forense e pela auditoria.

 

“O que foi encontrado está 100% refletido nas demonstrações apresentadas. Se aparecer algo novo, será apresentado na hora, mas não temos nenhum sinalização de que haverá outras questões do porte dessas”, afirmou Suffert, ressaltando que nenhuma empresa possui “risco zero” de encontrar eventuais erros, mas “garantindo” que o “nível de controle foi muito grande”.

 

A publicação esclarece que Antonio Cassio afirmou ainda que a empresa é “robusta e solvente” e que teve uma redução de rating recentemente por aspectos de governança, não de solvência. “Essa mesma solvência é o principal argumento nas conversas que tive com parceiros e clientes desde que foi anunciada a fiscalização especial da Susep”, disse durante a teleconferência.

 

Confira a matéria no Valor Econômico na íntegra em https://valor.globo.com/financas/noticia/2020/06/30/irb-admite-que-base-do-relatorio-da-squadra-foi-fantastica.ghtml.

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