Não queremos ser amados, mas compreendidos pela sociedade e os governantes. A frase é do presidente da Bradesco Seguros, Luiz Carlos Trabuco Cappi, para quem seguradores e corretores de seguros precisam “unir forças” para que se possa corrigir as distorções na forma como o mercado é visto no Brasil.
Trabuco Cappi acrescenta que muito mais importante que o acúmulo de reservas é a função exercida pela atividade de seguros como “rede de proteção social”, que muitas vezes complementa o papel que cabe ao Estado.
Para ele, a união de forças entre seguradores corretores deve caminhar no sentido de aprimorar a maneira como o setor se comunica com o mercado: “precisamos urgentemente melhorar a comunicação com a sociedade brasileira, torná-la mais eficiente e competente”, assinala o presidente da Bradesco Seguros.
Ele acrescenta que o próprio tamanho da população brasileiro é uma prova de que há muitos motivos para otimismo quanto às perspectivas para o futuro: “a minha visão é otimista. Somos 160 milhões de brasileiros e muito poucos têm uma apólice de seguro. Há, portanto, um grande espaço a ser ocupado”, argumenta Luiz Carlos Trabuco Cappi.