“O Projeto de Lei traz uma solução única, que não é a nossa realidade. A intenção do legislador foi a melhor, porém, há barragens de mineração, de abastecimento de água, entre outras. As diferentes barragens não podem ser colocadas na mesma sacola, as diferenças têm que ser consideradas. E pela idade, as barragens também têm diferentes riscos”.
Consultor de engenharia, Marcos Moura expôs a necessidade de uma equipe multidisciplinar na análise de risco. “Na perspectiva de hoje, não se enxergam as reais condições das barragens, as que estão com problemas e as que estão corretamente geridas, mas que podem ter problemas futuros. Existe a gestão de risco e a gestão de confiabilidade. Se não houver alteração no Projeto de Lei com a exigência de uma equipe multidisciplinar, desastres continuarão a acontecer, recentemente foram dois no Brasil e custou muito caro”.