Com o objetivo de obter provas contra uma organização criminosa especializada em diversas fraudes, como simulação de roubos, furtos e acidentes de veículos, para obtenção de vantagens financeiras no seguro, a Polícia Civil do Rio Grande do Sul deflagrou, na manhã de ontem (2/4), a segunda fase da operação Barão. Durante as ações, realizadas em Canoas, Viamão, Alvorada, Cachoeirinha, Gravataí, Capão da Canoa, Eldorado do Sul e Porto Alegre, quatro pessoas foram presas, três temporariamente e uma em flagrante pelo crime de posse irregular de arma de fogo. Com o indivíduo, foi apreendida uma pistola calibre 380. Também foram apreendidos documentos e demais elementos de prova.
“Eram crimes que nunca existiram. Os carros eram depenados, e as peças, revendidas. Assim, eles ganhavam dinheiro”, esclareceu ao jornal Zero Hora o delegado Marco Antônio Guns, da Delegacia de Roubos de Veículos.
De acordo com Polícia Civil gaúcha, a segunda fase da Operação ampliou a investigação produzida na primeira etapa, que demonstrou a existência de um sofisticado mecanismo de obtenção de dinheiro perpetrado por uma organização criminosa. Os elementos colhidos nesta etapa tem como finalidade robustecer as provas já encaminhadas ao Poder Judiciário, quanto ao modo de atuação da organização criminosa, fundamentalmente acerca do papel tangencial realizado por no mínimo trinta pessoas ao longo dos últimos anos na condição de laranjas. Essas pessoas passaram a ser suspeitas de receberem vantagens financeiras em troca de utilização de seus nomes para falsificação tanto de documentos públicos quanto privados.
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