Notícias | 1 de outubro de 2019 | Fonte: CQCS Experience

Plenária do segundo dia do InsureTech Connect contou com apresentações de gigantes da inovação

O segundo dia do maior encontro de inovação em seguros do mundo contou com palestras de algumas das maiores empresas do mundo na área de tecnologia. Os gestores de riscos da Microsoft, Brian Warren, e do Google, Loren Nickel, deram um panorama geral de como suas empresas estão fazendo a gestão de seus riscos.

Segundo os executivos, as principais preocupações estão voltadas para as questões mais emergentes, caso por exemplo dos riscos cibernéticos e riscos climáticos. Ambas as empresas disseram que estão buscando soluções no mercado de seguros e fora do setor para a gestão e mitigação desses riscos.

Já a Travelers – uma das maiores seguradoras dos Estados Unidos, com mais de 150 anos de existência – apresentou alguns exemplos de mudança na jornada do cliente no processo de sinistros de riscos patrimoniais.

Para Patrick Gee, a inteligência aeroespacial mudou as operações de resgate, permitindo uma avaliação detalhada sem colocar as pessoas em perigo. “A tecnologia também está ajudando as empresas a voltar ao normal mais cedo. Após um incêndio, a análise de imagens aéreas de resolução ultra alta ajuda a avaliar os danos à propriedade, para que o processo de sinistro possa começar mais rapidamente”.

O executivo acredita que as empresas também começaram a ver o valor da inteligência operacional que a tecnologia aeroespacial fornece, além de responder a desastres naturais. “Na era do ‘Big Data’, essa inovação pode ajudar a descobrir padrões e tendências em dados específicos de locais, potencialmente ajudando as empresas a entender melhor seus riscos e a estarem melhor preparados se o inesperado acontecer”.

Segundo ele, um bom exemplo é o setor de varejo, em que as empresas podem optar por adaptar seus inventários com base em um padrão climático previsto, com vendedores de equipamentos externos estocando geradores quando um furacão aparece e sopradores de neve quando uma tempestade de neve é esperada.

O especialista avalia ainda que as informações de localização são essenciais para a inteligência de mercado, operacional e em tempo real. Cada vez mais, a análise geo-espacial também poderá combinar dados de sensores, máquinas e ativos de tecnologia e a Internet das Coisas com dados de negócios para fornecer uma imagem mais completa das oportunidades potenciais, economia de custos e riscos.

“Isso pode ajudar a informar os modelos de decisão, selecionando a opção local ideal para uma nova cafeteria ou identificar potencialmente as melhores áreas para tratamento de uma epidemia de saúde pública, por exemplo”, concluiu.

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