Notícias | 7 de maio de 2004 | Fonte: Jornal do Commercio

Planos com rendimento definido perdem espaço

Pesquisa da Associação Nacional da Previdência Privada (Anapp) indica que as empresas deixaram de lado os planos tradicionais de aposentadoria complementar, que oferecem rendimento fixo (IGP-M mais juros de 6% ao ano), para comercializar os planos de benefício livre, do tipo PGBL e, sobretudo, do VGBL, que a entidade inclui em suas estatísticas.

No primeiro trimestre do ano, as vendas dos planos tradicionais, da ordem de R$ 930 milhões, exibiram forte queda: de 21,5%, sobre os três primeiros meses de 2003. Sua parcela sobre o faturamento total do mercado, entre os dois períodos, despencou de 39% para 21%.

Já o faturamento do VGBL avançou a passos largos, chegou a R$ 2,3 bilhões no acumulado até março, crescimento de 154% em relação ao primeiro trimestre do ano passado. Sua fatia sobre a captação de prêmios do setor pulou de 30% para 52,6%. Os dados da Anapp mostram que as vendas do mercado estão concentradas nesse produto. Tanto é que fatia do PGBL também diminuiu entre os dois períodos comparados: de 31% para 26,1%, apesar da evolução desses planos: a receita subiu 23,5%, ao atingir R$ 1,1 bilhão.

As estatísticas da Anapp também revelam que a previdência privada aberta no Brasil permanece restrita aos investidores individuais. Do total das vendas no primeiro trimestre do ano, 77% foram de planos pessoais. Outros 19% foram produtos comercializados para empresas, como benefício aos empregados. Os 4% restantes tiveram como destinação os jovens.

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