Notícias | 23 de março de 2021 | Fonte: Revista Apólice

Os mitos do seguro de vida que precisam ser combatidos

Segundo representantes do setor, a proteção não serve apenas para momentos difíceis, mas também para auxiliar o segurado durante sua rotina

Engana-se quem pensa que o seguro de vida é apenas utilizado em eventos de morte, como o falecimento do segurado, pois as assistências e coberturas oferecidas pelo produto visam amparar o cliente durante a sua rotina. Além de proporcionar um suporte financeiro e indenizar os beneficiários em caso de morte, o seguro pode ser personalizado para suprir as necessidades de cada pessoa.

Segundo Dennys Rosini, diretor de Produtos da Prudential do Brasil, o produto desempenha um importante papel de proteção financeira para as pessoas, suas famílias e seus negócios diante dos imprevistos da vida. “Deve ser levado em consideração em todo planejamento financeiro pessoal, familiar e até mesmo empresarial, pensado para o momento atual e futuro, independente da condição financeira e patrimônios construídos que cada pessoa possua”.

A companhia realizou em 2019 um uma pesquisa em parceria com o Ibope, que apontou que o mercado de seguros de vida no país ainda representa menos de 1% do PIB e apenas 15% dos brasileiros possuem seguro de vida. Para Rosini, esta é a prova de que o desenvolvimento da cultura da educação financeira se encontra em processo de consolidação entre as pessoas e, com isso, produtos como o seguro de vida ainda são cercados por muitos mitos.

Para quebrar este paradigma, veja a seguir 5 mitos sobre o seguro de vida que parte da população ainda acredita:

1 – Seguro de vida é caro

Este é o principal motivo que muitas pessoas deixam de contratar uma apólice. Ao contrário do que os consumidores pensam, o produto é bastante acessível e se encaixa dentro da realidade de todos, basta procurar uma cobertura que seja compatível com seu padrão de vida.

Prova disso é que você pode começar adquirindo um seguro que atenda ao seu orçamento atual e, caso for necessário, adquirir uma cobertura adicional. Não existe um preço fixo para o seguro de vida, tudo depende do perfil do cliente, e quanto menores os riscos aos quais o segurado está exposto, menor o valor pago a seguradora.

2 – Só serve para casos de morte

Em geral, as coberturas básicas do seguro de vida abrangem Morte, Invalidez e Funeral. Além disso, coberturas para Doenças Graves, Renda Hospitalar, Perda de Autonomia Pessoal e outras podem ser contratadas se for de interesse do cliente. O produto também conta com um leque de assistências amplo e elas podem ser adicionadas para trazer mais benefícios ao segurado, desde a tradicional Assistência Funeral a Desconto em Medicamentos, além de apoio ao Bem-Estar.

3 – Apenas herdeiros legais podem ser beneficiários

Outro erro que as pessoas costumam cometer é pensar que apenas parentes podem ser beneficiários no seguro de vida, como se fosse uma herança. A vantagem dessa apólice é que o segurado pode destinar o valor da indenização para um amigo, por exemplo, ou até mesmo uma instituição de caridade a qual o cliente apoie.

4 – Seguro de vida não pode ser cancelado

O pensamento de que o seguro de vida tem validez perpétua também é infundado. A verdade é que a apólice pode ser modificada ou cancelada, inclusive com recebimento parcial do valor pago. Entretanto, antes de assinar o contrato é necessário que o cliente consulte a possibilidade de resgate com a seguradora, pois cada uma tem uma regra.

5 – É difícil difícil de receber a indenização

Este é outro mito que ronda o seguro de vida. No geral, a indenização ocorre de maneira bem simples e sem qualquer complicação. Ao ser solicitada, não é necessário contratar um advogado ou especialista para resolver toda a papelada.

Para isso, basta o(s) beneficiário(s) ou o próprio corretor acionarem a seguradora e enviarem os documentos solicitados para avaliação. Legalmente a companhia tem um prazo de até 30 dias para liberar a indenização. Caso não haja nenhum beneficiário indicado na apólice, o dinheiro vai para os herdeiros legais.

O que o mercado de seguros pode fazer?

É um dever do setor desmistificar esses pensamentos levando mais informação e conhecimento sobre o produto. Na Icatu Seguros, por exemplo, a equipe visa democratizar o acesso das pessoas a soluções de proteção e planejamento financeiro, estimulando a educação financeira e o conhecimento promovendo, dentre outras iniciativas, cursos em parceria com a FGV e lives que esclarecem dúvidas e trazem o contexto econômico.

De acordo com Luciana Bastos, diretora de Desenvolvimento de Produtos de Vida da seguradora, o brasileiro está mais consciente de que os riscos são inerentes à vida humana e tem aprendido que esses produtos podem garantir melhor qualidade de vida, proporcionando um menor desgaste quando imprevistos acontecem. “É inegável que a pandemia mudou a percepção das pessoas com relação ao seguro de vida. Isso ocorre pela importância do papel social do produto para a reorganização financeira familiar, especialmente quando se trata do chefe do domicílio. Portanto, no momento em que a vulnerabilidade do ser humano passa a ser um assunto cotidiano, as pessoas se tornam mais conscientes sobre a importância da proteção e do planejamento financeiro”.

Para Alfeo Marchi, diretor de Mercado da MAG Seguros, o corretor tem um papel fundamental na missão da disseminação da importância do seguro, pois ele é a pessoa que tem o contato direto com o cliente e é a figura central em todo esse processo. “Ciente da relevância deste profissional, nós da MAG Seguros investimos em sua formação, disponibilizando cursos de seguro de vida e previdência durante todo o ano para profissionais autônomos interessados em atuar nesse meio, além de uma série de iniciativas e benefícios direcionadas especificamente para este público”.

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