Notícias | 30 de julho de 2020 | Fonte: Monitor Mercantil

Os desafios dos corretores diante da pandemia

Como o corretor de seguros pode superar o atual momento de crise, gerado pela pandemia de Covid-19? De acordo com a Associação Estadual dos Corretores de Seguros do Rio de Janeiro (Aecor-RJ), as palavras chave são “superação e reinvenção”, principalmente para aqueles profissionais que não possuem uma carteira diversificada.

Diretor da entidade, Jayme Torres acredita que o corretor deve aproveitar para analisar todas as suas despesas, buscando formas de reduzi-las para se adaptar a uma realidade em que os ganhos acabaram sendo prejudicados em um primeiro momento, pelo aumento da inadimplência e pela redução do prêmio em carteiras como a de Automóvel. “Por outro lado, o modelo de home office, amplamente adotado, é mais econômico, ao mesmo tempo em que muitos observaram uma maior capacidade de produtividade ao atuar de casa e aproveitar a alta demanda por outros produtos como o residencial, vida e o saúde”, pondera.

“Paralelamente a essa reorganização de cada profissional e/ou corretora, estamos atuando, como Associação, para resolver questões que afetam a categoria como um todo, como nossa convenção coletiva de trabalho referente a 2020”, acrescenta. Ele conta que a celebração, no Rio de Janeiro, vem sendo adiada desde o início do ano, e que o atraso poderia gerar uma despesa adicional de até 70% em agosto, apenas com a folha de pagamento, sem contar os impostos, para as corretoras fluminenses.

Diante desse cenário, pleito da Aecor-RJ é que não haja reajuste salarial da categoria em 2020. “O mais importante, no momento, é preservar empregos”, argumenta Torres.

Do ponto de vista do mercado, ele acredita que os corretores atuantes que vivem da profissão devem se unir como única forma de fortalecer a categoria, diante de tantos desafios novos que surgem a cada momento. “Antes brigávamos para que os bancos não vendessem seguro, hoje até em supermercado há oferta de seguros, sem contar que nos deparamos com outras práticas como seguro pirata, e ainda temos que nos defender do próprio órgão regulador que não consegue nos enxergar como os maiores defensores do mercado de seguros. para reivindicar às seguradoras que mantenham a agilidade na liberação de comissões ou mesmo a sua antecipação, bem como na regulação de sinistros”, ressalta.

Para Jayme Torres, “muitas vezes a nossa voz é fundamental para garantir esse tipo de prática, que faz a diferença não só para manter a sustentabilidade dos nossos negócios, como também para que o atendimento aos segurados possa ser realizado da melhor forma possível”.

Ele acredita que, apesar do momento de incerteza, da insegurança e dos danos na saúde física e mental causados pela pandemia, o mercado de seguros tende a sair fortalecido e com a imagem positiva. “Primeiro por conta das medidas tomadas pelas seguradoras, como desconsiderar, nos seguros de Pessoas, cláusulas que excluem coberturas para morte ou perda de renda em caso de pandemia; e prorrogar prazos para pagamento do prêmio sem comprometer a vigência do seguro, entre tantas outras”, argumenta.

E, por fim, destaca que, “entre inúmeras crises já vividas, nos tornamos um mercado mais maduro e ágil, contando hoje com recursos tecnológicos que dispensam a presença física para contratar a quase totalidade das modalidades de produtos”.

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