O transplante de medula óssea a que foi submetido o garoto N.K.R.S.F., 8, não foi custeado pelo SUS (Sistema Único de Saúde), e sim pelo plano de saúde Sul América.
A informação, confirmada pela seguradora, consta da nota divulgada ontem pelo Real Hospital Português de Beneficência em Pernambuco, onde ocorreu a cirurgia.
Não foi usada verba pública, diz o hospital, para importar o cordão umbilical (de onde foram tiradas células para o transplante), que foi trazido de Barcelona (Espanha) ao custo estimado de 25 mil. Com leucemia mielóide aguda, o paciente foi operado em outubro de 2003, após o Ministério da Saúde credenciar o hospital para o transplante.
O diretor demissionário do Cemo (Centro de Transplante de Medula Óssea) do Inca (Instituto Nacional de Câncer), Daniel Tabak, afirmou que o fato de o exame ter sido pago pela seguradora é irrelevante. “Defendi na ocasião que o transplante fosse feito em caráter excepcional.”