Notícias | 19 de agosto de 2019 | Fonte: CQCS | Ivan Netto

Omint Seguros alerta para o impacto direto do bem-estar dos colaboradores nos desempenhos das companhias

Não é novidade que questões de saúde têm impacto econômico sobre as sociedades, o que inclui também as famílias e o ambiente corporativo. De acordo com estudo desenvolvido pela Universidade de Brasília (UnB), doenças mentais como depressão, alcoolismo e esquizofrenia estão dentre as principais causas de afastamento do trabalho no Brasil. Já a Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que 40% da população mundial sofre de algum tipo de transtorno psíquico, sendo eles a segunda maior causa de perda de produtividade nas empresas.

De olho nesse cenário, a Omint desenvolveu e aplica, desde 2016, o Programa de Saúde Emocional nas companhias parceiras. 

“Utilizamos uma ótica ampla, com base no conceito da própria OMS que saúde é um conjunto de atributos físicos, mentais e sociais. Com base nisso, identificamos casos que necessitam de acompanhamento específico. Buscamos desmistificar a saúde mental nos ambientes de trabalho, mostrando o quanto ela gera um impacto direto na produtividade”, explica o diretor Médico Técnico da Omint, Dr. Marcos Loreto. 

Segundo o especialista, atualmente, 80 colaboradores participam do programa. Os impactos têm sido positivos: em 2017, houve 85% de frequência, com redução de 38% do nível de estresse. 

Além da saúde mental, a companhia realiza o mapeamento do perfil da saúde dos colaboradores, o screening. “Esse levantamento é fundamental para verificarmos as principais queixas de saúde. Além de atenuarmos o absenteísmo, promovemos qualidade de vida”, enfatiza Dr. Loreto.

De acordo com o médico, os principais problemas de saúde identificados nesse mapeamento são: doenças cardiovasculares e hábitos a serem corrigidos relacionados a padrões alimentares, nível de atividade física, sono e tabagismo. 

“Com base nesses dados, definimos um plano de ação de saúde com uma equipe. Atualmente, temos 2.569 colaboradores participantes, representando 62% de adesão entre as 29 empresas que fazem parte do programa”, conta, completando em seguida: “Ainda que nosso programa seja in company, temos dois desafios principais: espaço dedicado para a conversa com o especialista e manter a disciplina das frequências. Isso ocorre porque a questão de problemas de saúde física e psicológica no trabalho ainda é vista de forma muito incipiente no Brasil, e nossa missão é repercutir sua importância para que todos saiam ganhando: a empresa, combatendo o absenteísmo, e o colaborador, que ganha qualidade de vida”.

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