Notícias | 20 de novembro de 2018 | Fonte: CQCS

Oferecer seguro residencial é obrigação social

Oferecer seguros residenciais e empresariais é uma obrigação social dos corretores de seguros, da mesma forma que é obrigação das seguradoras ofertarem seguros abrangentes. A afirmação foi feita pelo consultor Sérgio Ricardo, ao comentar para o CQCS a importância do seguro em situações como os incêndios na Califórnia (EUA) que, até o final de semana, já haviam causado 78 mortes e deixado mais de mil pessoas desaparecidas.

Ele lembrou que, segundo relatório divulgado em outubro do ano passado pelo governo dos Estados Unidos, tragédias naturais relacionadas ao clima já impactam no orçamento federal norte-americano. “Na última década, o país gastou U$ 350 bilhões para responder a tragédias naturais, como furacões e incêndios. A projeção é de que o custo para recuperar danos decorrentes de fenômenos causados por climas extremos deve aumentar a curtos e médios prazos”, observou, acrescentando que esse total ainda não contabiliza as consequências dos três grandes furacões do ano passado, Harvey, Irma e Maria, nem os incêndios florestais na Califórnia, que foi o mais caro na história do país.

Sergio Ricardo frisou que não são apenas os Wild Fires (incêndios florestais) provocados pelo clima seco, ventos fortes e fontes de ignição naturais (ou não) que preocupam a indústria de seguros. Há também muita preocupação com acirramento dessas ocorrências a cada ano e dos prejuízos segurados, que serão ressarcidos. “Os incêndios florestais na Califórnia em 2018 são ainda mais severos e custosos para a indústria de seguros”, destacou.

Para o consultor, o quadro seria ainda pior não fossem os Estados Unidos um País “onde a cultura de proteção e seguros é presente” e no qual as pessoas tem ciência e percebem a importância do seguro para proteger o patrimônio e também as famílias, que sensibilizadas recorrem ao mercado. “Estima-se que, nos Estados Unidos, mais de 80% das pessoas tenham seguros residenciais. No Brasil, esse percentual é de apenas 15%”, comparou, enfatizando o papel que cabe aos corretores de seguros e seguradoras tanto nos Estados Unidos quanto no Brasil.

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