Notícias | 19 de maio de 2017 | Fonte: CQCS | Anderson Fonseca

O que o Corretor precisa fazer para crescer em RE

IMG_4299A tarde do 8º Simpósio Paranaense de Seguros começou com o debate sobre a importância dos Ramos Elementares. Com o auditório cheio, os debatedores discutiram as formas de vendas dos produtos e as possibilidades de ganhos futuros com a comercialização destes serviços.

Através de uma pesquisa realizada pelo Sincor-PR com os corretores de seguros do estado, foi possível traçar um perfil de quem atua neste mercado. “Saber este perfil é importante para traçar nossas metas e maneiras de atuação futuras. Dos corretores aqui do Paraná, 58% atuam na função há mais de vinte anos. Além disso, 77% deles possuem ensino superior”, explicou o Professor da Escola Nacional de Seguros e mediador, Maurício Tadeu Barros Morais.

O Vice Presidente Técnico da HDI, Fábio Pereira Leme, falou sobre a queda nas vendas de veículos e o que pode ser feito para melhorar a carteira e não diminuir o rendimento. “Nos últimos três anos a venda de carros caiu pela metade. A expectativa é de que a frota com até 5 anos de uso até 2020 ficará em 10 milhões. Em dez anos cairá de trinta a quarenta por cento. A frota está envelhecendo e precisamos vender outros produtos para não depender apenas do automóvel.

Marcel Oliveira Giacon, Superintendente Regional da Bradesco, falou sobre as novas parcerias da empresa. “Quando avançamos na carteira de RE, buscamos um parceiro para capacitar a nossa operação e que trouxesse uma experiência internacional. Hoje temos uma vasta gama de produtos e o corretor tem muitas possibilidades de vendas”.

O Diretor Comercial da Mapfre, Jonson Marques de Souza, tratou sobre as apólices. “A apólice nos dá a segurança, mas precisamos reaprender a vender nosso negócio. A sensação de proteção é o que o cliente deseja. Ele precisa se sentir tranquilo. Será que enviaremos uma apólice no futuro? Acho que existirão outras maneiras que nem imaginamos”.

“A reinvenção do setor e de todos que trabalham nele também passa por rever o comportamento”, afirmou Marcelo Zorzo, Diretor de Produção da Porto Seguro. Ele também destacou que a mudança, será que diante da tecnologia e a forma de vender e chegar ao cliente será mais propícia. “Talvez seja o momento de mudar essa forma e achar o caminho alternativo. Em pesquisa recente 64% de pessoas disseram que nunca foram abordadas por um corretor para comprar seguro auto. Imagine outros produtos”.

O Gerente da Filial de Curitiba da Sompo, Rosimário Pacheco, trouxe para discussão a importância de reconhecer os erros do setor para poder melhorar. “Se admitimos que temos um problema já é o primeiro passo para resolver. Temos que ter essa consciência do que está errado e trabalhar pela melhoria.

Flávio Pereira da Rocha, Gerente Técnico de Riscos Patrimoniais da Allianz , destacou a produção dos corretores. “O mercado está produzindo pouca novidade em produtos e em assistência aos segurados. As mudanças começam pelo atendimento simplificado. A mudança principal é distribuir produtos que consigam entregar produtos de fácil colocação para o corretor e para quem consome. Queremos estar simples ao lado do corretor”.

O Gerente regional comercial da Sancor, Ricardo Cascardo, falou sobre a diversificação das carteiras. “Ramos elementares não é tão elementar, mas é de vital importância que o corretor diversifique sua carteira. Estamos preparados para ajudar nesse processo”.

Para finalizar, o Diretor do Sincor-PR, Osnir Gaspar, falou sobre a qualificação. “Temos que qualificar. Nosso pleito é procurar simplificar. Existe um facilitador que é a qualificação. Vamos investir cada vez mais para diversificar as palestras e treinamentos sobre RE”.

 

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