Jalmei Duarte, da Santa Fé Seguros, de Joinville, afirma que o mercado de seguros está se reinventando a cada dia. Muito por causa das tecnologias. A precificação por persona (perfil de cliente somado ao comportamento de uso) ainda não está clara porque os clientes têm de baixar um aplicativo que faz a telemetria da condução do veículo, e há resistência a isso.
A possibilidade de contratação de um seguro onde a reparação do veículo possa ser feita com peças recondicionadas ou usadas, começa a ganhar força. Em linha com essa ideia, a Porto Seguro criou a empresa Renova Ecopeças, que pega os veículos com perda total, faz o desmanche legal e com rastreabilidade das peças.
É possível que, adiante, a Porto Seguro ofereça seguro de carro com valor mais baixo para quem aceitar, quando da reparação, colocar peças usadas em seu veículo.
– No setor, começa-se a falar sobre o pay per use (pago por uso), mas este conceito ainda precisa ser melhor lapidado: está em fase muito inicial, sem aderência – e caro, analisa Jalmei.