Notícias | 1 de outubro de 2020 | Fonte: CQCS Innovation

“O futuro do seguro de automóvel será baseado em tecnologia, principalmente a precificação”, aponta executivo da Swiss Re

Head Motor Solutions & Transactions Swiss Re, Carlos Ricci foi um dos palestrantes da quarta parada do CQCS Innovation Latam, realizada nesta quarta-feira (30/9). O encontro teve como tema “Seguro De Automóveis Para As Próximas Gerações” e contou com participações de Ney Ferraz Dias, diretor Geral da Bradesco Auto/Re; Bill Powers, fundador e CEO da Cambridge, empresa de telemetria que domina 60% do mercado mundial nesse produto e que conseguiu a façanha de receber US$ 500 milhões do Citybank; e Leonardo Lobo, CIO da insurtech Cilia.

Com mais de 25 anos de experiência no setor de resseguros, Ricci desenvolveu grande parte de sua carreira no setor de seguros primários com o grupo Liberty Mutual, no qual desempenhou diversas funções. O executivo também foi Gerente Geral e Membro do Conselho de Administração, Liberty Seguros Chile e, desde 2018, integra a  Swiss Re, onde é responsável pelo desenvolvimento do portfólio Motor através da implementação de soluções tecnológicas, analíticas e de capital baseadas em risco.

Durante sua apresentação no CQCS Innovation Latam, ele falou sobre o momento e as tendências do segmento de auto. Ricci lembrou que apenas 20% da frota latino-americana é segurada, que, em sua visão, ainda traz grandes oportunidades de negócios para os players do setor. 

O executivo, que já trabalhou e viveu em quatro países e possui extenso conhecimento do mercado latino-americano, comentou o impacto da pandemia de Covid-19 no setor de seguros e foi taxativo: “Costumo dizer que a festa acabou! A partir de agora, veremos um aumento nos sinistros nos próximos meses”.

Segundo o Head Motor Solutions & Transactions Swiss Re, algumas das tendências para os próximos meses e anos são o avanço da telemática e de novos players, que oferecerão, cada vez mais, coberturas sob demanda.

Ainda assim, foi cauteloso ao comentar os temas: “Com o lockdown, todos querem pagar por uso. Mas o que muitos não consideram é que uma hora essa situação vai passar e pagar por uso será mais caro que produtos tradicionais”.

Ele também respondeu a uma pergunta sobre o desafio de segurar os carros mais velhos. “A nossa ideia é olhar para todos os carros, mas é claro que não podemos entregar a mesma solução para os antigos que entregamos para carros novos”, analisou.

Carlos Ricci ainda comentou o papel da tecnologia no futuro do seguro de automóvel. “Os veículos do futuro serão, e já são, elétricos, conectados, compartilhados e automatizados”, disse o executivo, que ainda concluiu: “O futuro do seguro de automóvel será baseado em tecnologia, principalmente a precificação”.

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