Notícias | 18 de dezembro de 2003 | Fonte: Luis Stefano Grigolin

O futuro do corretor de seguros nas mãos de seus líderes

Há cerca de um ano e meio comuniquei Leôncio de Arruda que não iria concorrer à presidência do Sincor-SP, fato que ocorreu nas duas últimas eleições da entidade.

Nesta mesma oportunidade, comuniquei o fato a alguns seguradores que me questionaram e até se surpreenderam pela postura. Declarei já naquela oportunidade o principal fator gerador desta decisão: após duas eleições no Sincor-SP e o apoio à disputa pela Fenacor na oposição, haviam gerado um desgaste, só mensurados em kilotons e o resultado similar ao de terra arrasada de Hiroshima e Nagasaki.

Ao mesmo tempo em que a oposição ferrenha trazia as lideranças à reflexão e criava cada vez mais novas lideranças, o embate dividiu seriamente a categoria, a tal ponto de tal fragmentação se tornar perversa e indiscutivelmente sem função no atual contexto.

A criação de outros fóruns de discussão retiraram das entidades de classe a sua representatividade , já combalida. Neste ambiente de caos, alguém tem que ter bom senso e colocar o trem bala nos trilhos, nem que isto represente estrategicamente uma parada, recuo ou entendimento. Entendimento entre líderes é o que está ocorrendo neste momento.

Procurei Leôncio de Arruda, expus minhas convicções, meus receios e meu senso de urgência com relação ao futuro da profissão de corretor de seguros e me coloquei a disposição para desta vez somar esforços no sentido de defender os reais interesses da categoria. Apesar de inimigos políticos sempre houve respeito mútuo. Este ingrediente foi fundamental para que possamos estar colocando nossas habilidades a serviço da categoria.

Leôncio se mostrou um hábil político, até porque reconheço não ter sido fácil se defender dos ataques empreendidos e por sua vez tenho demonstrado competência técnica e organizacional por ter enfrentado a máquina, literalmente sozinho e com recursos próprios, além de criatividade para o desenvolvimento do setor.

Contra fatos não há argumentos. Leôncio de Arruda não obstante o fato de ser criticado, denunciado e execrado em praça pública ainda lidera a categoria, ainda que por osmose.

Um gesto de grandeza mútua , que além de simbólico pode iniciar um novo período de fortalecimento da categoria no exato momento em que decisões capitais estão sendo tomadas e induzidas. Eu diria que é um chamamento aos demais corretores para que efetivamente parem de fomentar a fogueira das vaidades e venham a retornar a nossa casa, o Sincor-SP para discutirem e interferirem nos rumos de nossa profissão.

Aos críticos contumazes e pessimistas de plantão, informo que não comporei chapa para a disputa nem formalização da diretoria da próxima gestão, mas estarei apoiando seu líder com todos os recursos e influência que possa dispor para alcançar um objetivo em comum.

Já providenciei o envio de trabalhos efetivados para o plano setorial assim como um plano de gestão a ser avaliado por Leôncio de Arruda. Não indicarei participantes nesta gestão mas solicitei que a equipe de gestão fosse formada por corretores que notoriamente pudessem formar uma equipe profissional à altura de grandes desafios que estaremos enfrentando, sem desmerecer os atuais dirigentes, apenas ressaltando que as mudanças são benéficas, trazem inovações e vão somar aos seus esforços. Aumentamos com isso nossa capacidade e força de trabalho. Espero contar com a compreensão daqueles que depositaram sua confiança e esperança nas minhas ações assim como o seu apoio a esta nova postura.

Luis Stefano Grigolin

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