Em uma matéria publicada pela BBC Brasil neste último sábado (23) revelou que mais da metade das ocupações que existem hoje no Brasil podem desaparecer em cerca de duas décadas. Entre as profissões divulgadas, estão os agentes de seguros, com 99% de probabilidade de automação.
No Pare e Pense gravado nesta segunda-feira (25), o fundador do CQCS, Gustavo Doria Filho comentou sobre a matéria publicada. De acordo com ele, o cargo de agente é indefinido pois, não é regulamentado. “O conceito é amplo mas que filosoficamente, é aquele distribui seguro para uma única marca”, pontuou.
“O corretor é inacabável pois o seguro chegou pelas mãos dos corretores e veio para o Brasil através desses profissionais. Na pandemia, os corretores de seguros deram um show de proteção e nós somos impossíveis de serem extintos, por que temos os principais pontos que caracterizam a existência de um corretor”, disse Gustavo Doria Filho.
Conforme ainda o fundador do CQCS, o corretor é importante pois quem compra escolhe onde compra e com quem compra. “Então, se hoje o profissional existe é por que o consumidor escolheu o especialista. Ficou provado na pandemia que o corretor é o melhor canal não só para os segurados, mas também para o segurador que sabe o custo da comercialização e quanto custa divulgar o seguro. As Insurtechs inclusive estão descobrindo que é muito mais inteligente entregar para um corretor que é renumerado quando fecha um negócio do que dar dinheiro para o Google”.
Para finalizar, o fundador do CQCS afirmou que no Brasil não tem agente, mas a capacitação e agregação de valor é fundamental para perpetuar a atividade. “Pare, pense e reflita se você está se capacitando, se está aprendendo mais e entendendo mais sobre o produto, se a resposta for sim, você é um corretor e não corre risco de extinção”.