Notícias | 24 de novembro de 2021 | Fonte: CQCS | Sueli Santos

Novo superintendente da Susep deve restabelecer diálogo com os Corretores

O presidente da Fenacor, Armando Vergílio, participou, nesta terça, dia 23, do CQCS Insurtech & Innovation. Ele foi homenageado na abertura do evento e, no fim da tarde, participou de um painel que discutiu o open Insurance. Vergílio concedeu uma entrevista coletiva que contou com a participação do recém-eleito presidente do Sincor-SP, Boris Ber, e do vice-presidente da Fenacor, Érico Melo para falar sobre a organização do próximo congresso dos corretores que vai quebrar a tradição.

Armando conversou com os jornalistas sobre o congresso e, também, sobre o novo superintendente da Susep. Ele admitiu uma certa expectativa sobre a chegada de Alexandre Camillo na Susep. “Por tudo que conheço, a seriedade do Camillo, pelo posicionamento, não tenho dúvida de que ele vai reestabelecer o diálogo com a categoria”, disse.

Segundo ele, a escolha do ex-presidente do Sincor-SP para assumir a autarquia, foi um processo de maturação. “Natural que forças políticas possam fazer sugestões. Ninguém chega lá de maneira sobrenatural. O próprio governo não estava satisfeito. O que vinha acontecendo não estava bom”, destacou.

Armando disse aos jornalistas esperar que o novo superintendente “faça bem para o setor, olhe para a sociedade, para o consumidor e para o mercado”, afirmou. Para ele, está na hora de apoiar Camillo

Sobre a saída de Solange Vieira, ele destacou que a insatisfação não era apenas dos corretores de seguros. “O mercado estava incomodado com a falta de diálogo. Falta de sensibilidade do regulador com o regulado”, revelou.

Congresso

O presidente deu alguns detalhes que o congresso vai acontecer com 50% da ocupação para garantir a segurança dos participantes e que a programação já está sendo montada e que a programação tem o corretor como eixo principal. “Serão dois dias de evento técnico fora a programação cultural”, destacou.

O presidente da Fenacor revelou alguns detalhes que têm sido preparados. Como o congresso vai acontecer dia 3 de março e no dia 8 é o dia internacional das mulheres, o presidente da Fenacor disse que vai ter um painel exclusivo com executivas. Outro ponto abordado durante a coletiva foi a campanha da solidariedade que envolveu os Sincors de todo o país e ajudou a arrecadar quase 23 mil cestas básicas. “Agora vamos ter uma ação social permanente e iniciaremos um novo programa: educação”.

Ele explicou que vai ser arrecadado um fundo. “Seguradores e corretores podem arrecadar em dinheiro ou material escolar”, explicou.

Sobre o PL 519 que trata da proteção veicular, o presidente da Fenacor lembrou que há uma pauta extensa no mercado e acredita que ainda vai demorar um pouco e já que o assunto era congresso nacional, Armando Vergílio disse acreditar que falta representatividade política do setor no congresso.

Para ele, antes da pandemia existia o projeto de acabar com a intermediação. “Acabaram com o corretor de seguros, teve a MP que tirou o corretor da legislação. O corretor não vai acabar enquanto o consumidor quiser ele”, sentenciou.

O presidente da Fenacor analisa que existe o interesse em mudar o eixo da distribuição. “O corretor de seguros é o mais barato”.

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