Notícias | 1 de novembro de 2018 | Fonte: Jornal do Comércio

Nada substitui a experiência e a dedicação de um corretor de seguros

O crescimento da oferta de seguros pela internet colocou em xeque o papel do corretor de seguros no mercado securitário. Assim como em outras funções, os profissionais mais antigos precisaram se adaptar e buscar novos conhecimentos, enquanto as instituições capacitadas para formação fizeram adaptações em seus currículos. O principal ponto é tornar a tecnologia aliada do corretor na hora de oferecer o produto mais correto ao seu cliente.

O presidente do Sindicato dos Corretores de Seguros do Rio Grande do Sul (Sincor-RS), Ricardo Pansera, percebe que o trabalho do corretor se tornou ainda mais importante nos últimos anos.

Por ser um profissional dedicado a entender as necessidades de seus clientes e procurar no mercado aquele produto que se encaixa no perfil, isso os difere de uma simples oferta feita por meios digitais, onde há informação, mas sem um trabalho personalizado.

“Alguns pensaram que o cidadão iria se autoatender, que com um smartphone na mão iria dispensar o corretor de seguros. Negativo! Nada substitui a experiência e a dedicação de um corretor. Mais importante que um simples comparador de preços é o aconselhamento profissional”, afirma o presidente. O Sincor-RS aderiu ao aplicativo iSeg para ajudar seus associados com informações atualizadas sobre produtos e materiais especializados do mercado securitário.

Em virtude do alto índice de desempregados, a procura por profissões às quais o trabalhador possa atuar de maneira autônoma cresceu. Levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou que 23 milhões de brasileiros trabalhavam por conta própria no segundo trimestre deste ano.

Em comparação com o mesmo período de 2017, houve crescimento de 100 mil novos trabalhadores que não têm carteira assinada. O estudo ainda mostra uma diferença desfavorável aos autônomos na renda média em relação aos assalariados, de quase 25%.

Mesmo com a possibilidade de trabalhar por conta própria, Pansera alerta que a profissão não pode ser tratada como um ‘bico’, mas uma oportunidade. “Ser corretor não é uma aventura, é uma missão. O sindicato proporciona qualificação aos seus associados. Um profissional dedicado está sempre em busca de atualização”, enfatiza.

O dirigente do Sincor-RS também avalia o mercado. Segundo ele, cerca de 90% dos negócios acontecem por intermédio dos profissionais habilitados no mercado e “só uma minoria de desavisados se expõe a contratar um seguro sem assessoria profissional”.

O sindicato trabalha forte na reputação dos corretores e na imagem da entidade. “É fundamental para o corretor de seguros ter a sua entidade forte e atuante. Para o cliente, contar com profissionais qualificados e atualizados, que lhe prestarão assessoria adequada é uma segurança a mais”, complementa o presidente.

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