Notícias | 29 de abril de 2004 | Fonte: Gazeta Mercantil

Migração de contrato pode ser desvantajosa

O consumidor que possui plano de saúde com contratos antigos, assinado antes de 1999, deve estudar a migração com atenção e ponderar se vale a pena mudar. As operadoras de planos de saúde já começaram a enviar para as residências de seus clientes propostas para a adaptação ou migração do plano. Segundo a Fundação Procon-SP, órgão ligado à Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania, os consumidores estarão recebendo uma proposta de adaptação de plano, em que a operadora apresenta um reajuste até o teto de 25% sendo que a média de reajustes dos planos deve ficar em 15%. “Há consumidor que não sofrerá nenhum percentual de aumento de preços e outros que terão reajustes abaixo de 15% até 25%.

A exigência da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) é que a média de reajustes dos planos de uma operadora tem que ser 15%”, informa a assistente de direção do Procon-SP, Lúcia Helena Magalhães. Segundo ela, as operadoras deverão enviar junto com a proposta de adaptação a de migração. “Isto é, a operadora apresentará um novo plano ao consumidor com condições especiais de preço e de carência. Mas, a proposta de migração é facultativa às operadoras.

A regra da ANS tem exceções – empresas com mais de 90% de sinistralidade podem apresentar somente a proposta de migração assim como as empresas de auto-gestão que em sua carteira de clientes não apresentar 35% de adesão à proposta de adaptação”, disse. Assim, Lúcia Helena alerta o consumidor para que estude atentamente se vale ou não a pena optar pela adapatação, migração ou até mesmo continuar com o plano antigo.

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