Notícias | 17 de novembro de 2020 | Fonte: CQCS

Mercado de seguros precisa se atentar a LGPD

A utilização de dados dos clientes é um dos pilares do mercado de seguros, pois permite a análise do risco, a oferta da cobertura mais adequada para cada necessidade do segurado e, por fim, a precificação do produto. O início de vigência da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), em setembro, trouxe novos desafios para o setor, particularmente para o corretor de seguros que, em linhas gerais, é quem tem acesso direto e cuida dos dados de seus clientes. 

Com isso, surgiu a urgente necessidade de se buscar ferramentas que possam permitir ao corretor e seguradoras se adequarem mais rapidamente à LGPD e, acima disso, cumprirem o que determina a lei sem riscos de serem alvos de ações judiciais e punições.

Nesse contexto, a SAP já disponibiliza uma solução que ajuda as empresas do setor de seguros a se adequarem e cumprirem a LGPD. Trata-se do SAP Privacy Suite, que cobre todos os aspectos da LGPD, ofertada como nuvem (SaaS), se conecta a soluções SAP e não SAP e pode ser contratada e implementada em módulos. Segundo João Paulo Fortes, executivo do Centro de Excelência SAP América Latina, os módulos que compõem a SAP Privacy Suite são o SAP Customer Data Cloud, SAP Data Mapping and Protection by BigID e SAP Privacy Governance. “Todos oferecem oportunidades de quick wins, e podem ser adotados de forma faseada. Por exemplo, o SAP Data Mapping and Protection by BigID permite a descoberta e o correlacionamento de dados de identificação pessoal. Numa primeira fase seria possível realizar o scan de 5 ou 10 repositórios, na fase seguinte outros 10 e assim por diante”, explica Fortes, em entrevista ao CQCS.

Ele acrescenta que a solução proposta, além de atender plenamente a LGPD, pode endereçar outras demandas internas como, por exemplo, a visão omnichannel de clientes; a governança de outras normas ou regulamentações da indústria; a proteção de dados e as aplicações de forma mais ampla, protegendo a organização contra ameaças de ataque cibernético, acesso a informações confidenciais e informações estratégicas.

Fortes lembra que o setor de Seguros já é fortemente regulado. Assim, deve-se pensar não somente como atender ao LGPD, mas possíveis outros órgãos reguladores, bem como pensar em toda a cadeia por onde percorrem os dados individuais da pessoa, sejam corretores de seguros, agentes independentes ou gerentes de agências, entre outros. “Lembro também que praticamente toda seguradora tem um projeto de “Cliente Visão 360” que ainda não saiu do papel. Penso que esse alinhamento com LGPD pode fortalecer o uso de uma solução que possa ajudar a cumprir com os dois requisitos”, frisa o executivo.

Ele enfatiza ainda que a LGPD impacta diretamente todos os processos existentes e futuras iniciativas ou novos modelos de negócio, que agora deverão orientar o tratamento de dados dos indivíduos (parceiros de negócio, clientes, colaboradores, terceiros, etc) de forma restrita, alinhado ao consentimento (autorização expressa) ou base legal existente.

Dessa forma, a lei representa uma quebra de paradigma, pois, antes, as empresas tinham a orientação de quanto mais dados melhor. “As empresas são responsáveis por todos os dados que capturam ou recebem e pelo uso que farão dos mesmos”, acentua.

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