O mercado de seguros faturou pouco mais de R$ 65,2 bilhões de janeiro a julho. Segundo dados da Susep, essa soma representa um crescimento nominal de 5% em comparação aos sete primeiros meses de 2018. Em termos reais, houve um desempenho expressivo, bem acima da inflação acumulada entre os dois períodos comparados, que girou em torno de 3%.
Esses valores incluem o VGBL, mas não englobam o seguro saúde – que está sob a alçada da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) – os planos de previdência privada complementar aberta e a capitalização.
Em contrapartida a esse bom desempenho do setor, houve um incremento da taxa média de sinistralidade, que passou de 45% para 48% entre julho de 2018 e o mesmo mês no atual exercício.
De acordo com a Susep, houve um aumento de 9,5% dos sinistros ocorridos, para aproximadamente R$ 28,7 bilhões.
Isso significa que, nos sete primeiros meses de 2019, o mercado de seguros devolveu para a sociedade, na forma de indenizações, algo em torno de R$ 137 milhões por dia, incluindo finais de semana e feriados, ou ainda R$ 5,7 milhões a cada hora.
Já as despesas comerciais, que incluem as comissões pagas aos corretores de seguros, cresceram 10,3% entre os dois períodos, somando R$ 16,4 bilhões nos sete primeiros meses deste ano.
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