Notícias | 26 de setembro de 2005 | Fonte: Gazeta Mercantil

Medo de furacões atrai seguradoras para o Sul

A Região Sul é considerada hoje a menina dos olhos das seguradoras. A razão é simples: os três estados têm população com renda acima da média nacional; há cultura de compra de seguro pela descendência européia; e, por estar na rota das catástrofes da natureza, com o furacões, está sempre lembrando o assunto “seguro”.

Segundo dados da Unibanco-AIG Seguros, enquanto a média de venda no Brasil em previdência complementar é de 13%, na Região Sul sobe para 35%. No residencial, a média Brasil é de 7% e no Sul, 11%. “A previdência tem muita relação cultural e a compra do residencial tem relação com os riscos naturais”, disse Francisco Pedroso Horta, superintendente da Unibanco-AIG Seguros e Previdência.

Mesmo assim, o faturamento na região não reflete boom nas vendas desde o ciclone Catarina, em 2004. Os prêmios somaram R$ 3,6 bilhões até julho deste ano, alta de 9%, em relação ao mesmo período do ano passado. Há três justificativas: a concorrência reduz o preço; as apólices de grandes segurados são emitidas por São Paulo e Rio; e a maior parte das casas na região é feita de madeira, rejeitadas pelas seguradoras.

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