Notícias | 7 de fevereiro de 2019 | Fonte: CQCS I Sueli Santos

Mauro Batista, presidente do Sindseg-SP, vê condições para a economia muito melhores que as traçadas para 2018

Otimismo é o que define a expectativa do presidente do Sindseg-SP, Mauro Batista, para 2019. O dirigente destaca que o ano se inicia embalado por previsões para a economia muito melhores que as traçadas para 2018.

Batista gosta de destacar a atuação do sindicato que tem sido muito atuante na disseminação da cultura do seguro. “Todos os anos, estamos com os mesmos objetivos, buscando fazer as mesmas manifestações em favor da valorização do seguro. Para isso, precisamos manter uma interação muito importante com os corretores, algo que fazemos de maneira sempre cuidadosa porque, se em um dado momento temos um interesse único, que é vender seguros, em um segundo instante temos de buscar a convergência em questões como preços e remuneração dos corretores, por exemplo”, explica.

Ele destaca a existência da  Comissão Intersindical, que reúne os representantes de seguradoras e corretores, na qual são levantados os problemas que podem gerar divergências entre as partes.

“Sempre será parte importante de nosso trabalho institucional assegurar que seja mantida uma boa relação com os corretores, dirimindo eventuais dificuldades que venham a surgir no dia a dia”, disse.

O Sindseg SP tem mantido um relacionamento interativo com a área de Segurança Pública do Estado de São Paulo que tem contribuído para o combate ao crime organizado. “Em São Paulo, o roubo de veículos sempre apresentou como fator agravante a prática do latrocínio. Então, em razão da Lei do Desmonte, que construímos em conjunto há três anos, os efeitos sobre o combate a essa prática felizmente continuam a ser cada vez mais positivos. A curva do roubo de carros em São Paulo caiu drasticamente em relação a outras regiões do País”, destaca Batista.

Outra frente de atuação do Sindseg SP é no trânsito mais seguro. São Paulo é campeão nacional em acidentes e Batista lembra que a irresponsabilidade das pessoas tem levado a números funestos: no Brasil morrem, anualmente, cerca de 200 pessoas por dia em acidentes de trânsito.

“Desenvolvemos um trabalho em parceria com os corretores a partir do Maio Amarelo (mês dedicado à conscientização sobre a importância do trânsito seguro). Maio passou, mas a luta pela vida continua”, ressalta afirmando que são campanhas em bares e restaurantes da Vila Madalena, bairro boêmio de São Paulo, e no Metrô.

Assim como já vem acontecendo, Batista diz que a entidade vai focar em educação escolar e educação financeira, estabelecida em legislação nacional. “Desenvolvemos juntamente com a Secretaria de Educação do Estado um projeto na área de educação que envolveu o uso da gamificação, dando continuidade a um programa que já tínhamos, o Educar para Proteger. Essa iniciativa se chama agora Vida Segura”.
O programa transmite aos estudantes noções de Previdência, de poupança, de controle da vida, oferecendo um sentido preventivo, de não gastar tudo o que se ganha e saber que existem instrumentos de proteção.

A entidade também tem um programa direcionado às universidades. “Demonstramos aos universitários, principalmente àqueles em fase de conclusão de seus cursos, a importância de conhecer mais de perto a atividade seguradora, seja para fazer uso dela em suas carreiras, ou, ao conhecê-la, se transformarem em candidatos em potencial para atuarem na área”.

Batista diz que apesar do cenário, o estado de São Paulo conseguiu manter a posição de destaque no setor segurador. Atualmente, o Estado responde por 30% a 35% da produção de riquezas do País. No tocante à indústria seguradora, o Estado é responsável por 40% a 45% do total – ou seja, temos aqui a geração de quase a metade do seguro do Brasil.

Para ele, o cenário para 2019 é mais positivo. “Temos um cenário de transição à vista que, ao que tudo indica, deverá transcorrer dentro da normalidade. Existe um otimismo na população em geral em relação ao novo governo. E temos uma oposição que, embora não se demonstre conformada com a derrota nas eleições, esperamos que venha a fazer uma oposição responsável, de forma a pressionar o novo governo a ser produtivo e coerente, melhorando o nível de desemprego, fazendo a reforma da Previdência e a reforma política. De forma que, quem sabe, possamos chegar ao final de 2019 com resultado nos números e também na formação e na educação da cultura de seguros mais bem evoluída .

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