Notícias | 25 de novembro de 2021 | Fonte: CQCS

Marcelo Blay revela como a Minuto Seguros se tornou uma empresa de sucesso

Apostamos no digital com foco no atendimento humano e fomos provocadores ao mostrar que sem a participação humana, a coisa não fecha. A afirmação foi feita pelo CEO da Minuto Seguro, Marcelo Blay, em palestra que abriu o segundo dia do “CQCS Insurtech & Innovation”, maior evento de inovação em seguros da América Latina e um dos principais do mundo, que está sendo realizado em São Paulo. 

Segundo ele, essa receita deu muito certo na Minuto Seguro. “Temos, agora, um NPS de 84, que é muito alto, o que mostra como é necessário atender bem o cliente”, acrescentou, fazendo referência ao Net Promoter Score (NPS), metodologia criada para mensurar como as empresas lidam com seus clientes ou pessoas com as quais interage. 

Blay comentou ainda que o ideal, no cenário atual, é copiar o que grandes conglomerados estão fazendo. Ele citou como bom exemplo a ser seguido, guardada as proporções, o Amazon, que tem 43 subsidiárias englobando tudo para o consumidor, desde mídia a pagamentos, passando por jogos, entretenimento e musica. “Colocam o cliente no centro de tudo que toca a pessoa no seu dia a dia”, pontuou. 

Nesse contexto, asseverou que é indicado alianças estratégicas, que permitam construir “fortalezas”, investindo em capacidades complementares. “Não pode querer fazer tudo sozinho. A Magalu investiu em logística, pois entendeu que é preciso limitar o escopo para não fazer coisas mal feitas”, comentou. 

Ele fez ainda uma provocação aos Corretores participantes do evento: “É preciso avaliar se vale a pena fazer voo solo ou partir para a fusão ou consolidação com outros Corretores, ou se é melhor criar um ecossistema ou fazer parte de um ecossistema já existente. A Minuto Seguros optou por participar de um ecossistema, abrir horizontes e buscar algo que dá acesso a cliente diferente do nosso e poder oferecer uma gama de produtos muito maior”, observou, fazendo referência à venda da Minuto Seguro para a Creditas, classificada por ele como uma “construção racional para sermos algo muito maior”. 

Blay revelou que essa negociação foi muito rápida, sendo concluída em apenas seis meses. “Foi totalmente on-line, não nos encontramos nenhuma vez”, acrescentou. 

Após o acordo, a Minuto passou a ter acesso a um amplo leque de atuação, com 47 diferentes produtos. “Estávamos sendo assediados por bancos de investimentos, que insistiam para a gente abrir capital. Mas, optamos pela venda para a Creditas, segunda maior fintech do Brasil, com um valor de mercado da ordem de US$1,75 bilhão, e que está presente em outros países, como Espanha e México”, explicou o executivo.

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