Notícias | 11 de fevereiro de 2020 | Fonte: CQCS | Sueli Santos

MAPFRE dá dicas de como conduzir o carro e evitar acidentes em caso de chuva

As chuvas que aconteceram em São Paulo nesta segunda-feira (e que também castigaram o estado de Minas Gerais há algumas semanas) acende a luz amarela para motoristas que podem ser pegos de surpresa no meio do trânsito pela tempestade.
Por isso, é fundamental que os condutores estejam atentos para enfrentar pontos de alagamento, lâminas d’água, excesso de trânsito, semáforos apagados e queda de árvores. O motorista deve redobrar a atenção ao transitar por áreas atingidas por fortes chuvas.
O superintendente técnico automóvel, Rogerio Hashimoto, lembra que dirigir na chuva é perigoso, principalmente quando há risco de aquaplanagem. “Nesse caso, a formação de poças sobre o asfalto faz com que a via fique escorregadia, reduzindo o contato do pneu com o solo. Com isso, o tempo de frenagem do veículo aumenta, assim como a possibilidade de derrapar.”
Para não perder o controle do automóvel, a orientação é nunca frear bruscamente ou em curvas nem acelerar demais. “O condutor deve observar o rastro dos pneus do carro à sua frente, se ele sumir muito rápido, é sinal de que há água em excesso na pista.”
O executivo da Mapfre diz que a primeira atitude consciente do motorista deve ser a de diminuir a velocidade, ficando 30% abaixo do limite permitido na via. “Essa simples ação já evita as colisões leves no trânsito. Manter uma distância segura do veículo à frente se torna ainda mais importante”, afirma Hashimoto.
Ao conduzir carros manuais, por exemplo, a dica é de manter o giro do motor na mesma rotação, ou seja, em até 2.500 rpm, em primeira marcha. Desta forma, a variação do nível de água não irá atingir o motor e causar possíveis danos. Já em carros com câmbio automático, a sugestão é de utilizar a marcha na posição “1” ou “L”, pois desta forma a central irá manter a marcha constante, sem forçar ou aumentar a força do motor.
No caso de enchente
Em caso de inundação ou enchente, o motorista deve analisar a altura da água em relação ao veículo. Não é recomendado atravessar trechos em que o alagamento esteja superior à altura de metade das rodas do carro. Caso seja possível a travessia, deve ser feita com a primeira marcha engatada, mantendo a velocidade contínua.
Se o motorista não segue esses padrões, corre o risco de que o carro tenha uma pane mecânica e elétrica já que a água pode entrar no motor. “Isso provoca calço hidráulico; contaminar o óleo lubrificante e, também, danificar todo o sistema de transmissão, especialmente os modelos automáticos”, explica Hashimoto.
Na parte elétrica, toda tecnologia embarcada pode ser afetada, como módulos, conectores, sensores, conectores, faróis, lanternas, entre outros. Os estofamentos também podem ser atingidos.
“Se o motorista perceber que não é possível atravessar o local alagado, e não é possível retornar, a orientação é buscar um local seguro para se abrigar com os demais ocupantes do veículo e acionar a seguradora”, finaliza o diretor.

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