Reservas até novembro crescem 14,8% e faturamento 4,2% em relação a 2004
O mercado de capitalização manteve o seu `pódio`, no período entre janeiro e novembro de 2005, quanto à participação dos estados no total da produção. São Paulo lidera o ranking nacional, com 37% de participação e R$ 2,3 bilhões de receita.
Logo em seguida aparece o Rio de Janeiro, que faturou R$ 689,6 milhões e detém 11,1% do mercado brasileiro. Em terceiro lugar está Minas Gerais, com R$ 546,8 milhões e uma fatia de 8,8% do mercado.
Dados recém-totalizados sobre o desempenho nacional do mercado de títulos de capitalização reforçam sua constante evolução no cenário econômico do país com destaque para o crescimento, em novembro de 2005, das reservas do setor que somam R$ 10,4 bilhões. Esse número é 14,8% superior ao obtido no mesmo período de 2004.
Quanto ao faturamento, o setor acumula, até novembro de 2005, uma receita de R$ 6,2 bilhões, o que indica uma expansão de 4,2% sobre 2004.
`O mercado vive um momento de amadurecimento. Aspectos como a estabilidade econômica, a ampliação para 4 anos do tempo de permanência dos consumidores nos planos de capitalização e o fortalecimento da transparência entre empresas e consumidores têm oferecido condições para que segmento cresça e desenvolva ações para torná-lo ainda mais dinâmico, como o projeto de segmentação dos títulos por modalidades`, comenta Rita Batista, presidente da Comissão de Capitalização da Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e Capitalização (Fenaseg).
De acordo com Neival Rodrigues Freitas, diretor de capitalização da Fenaseg, os produtos de capitalização vêm ganhando espaço por estarem disponíveis para todas as classes sociais e atenderem a necessidades específicas dos consumidores.[1]
`As companhias que atuam no setor estão atentas a esses fatores, o que tem permitido uma significativa expansão do mercado e o reforço na difusão do conceito de capitalização, cujo objetivo é estimular o hábito de poupar nos brasileiros`, destaca o executivo.