Notícias | 9 de outubro de 2019 | Fonte: CQCS | Carla Boaventura

Má conduta no trânsito pode fazer motoristas ficarem sem indenização do seguro

O Brasil ocupa o 5º lugar no ranking mundial de mortes no trânsito, a maioria delas causada por imprudência dos motoristas. Uma pesquisa realizada pelo site Compara Online, feita em 2017, relaciona alguns casos de imprudência com o excesso de confiança de condutores cujo veículo tem cobertura securitária. Ou seja, muitos condutores se aproveitam do fato de terem seguro para agirem com imprudência.

Mas, ao contrário do que muitos pensam, usar o seguro como fator de soberba, e não de prevenção, pode custar muito caro. De acordo com Emerson Magalhães, advogado e palestrante especializado em litígios de massa e voltado para companhias seguradoras, alta velocidade pode ser um motivo usado por uma seguradora para negar a cobertura contratual do seguro. “O condutor de um veículo em alta velocidade não comete uma infração menor do que aquele que transita embriagado ou ultrapassa em faixa contínua”, argumenta o advogado. “Ele assume, de maneira inequívoca, o risco elevado de causar crime de trânsito e perde o direito à cobertura do agente segurador”.

Um exemplo claro disso são as apólices da SulAmérica seguros que não cobrem situações em que é provado que o motorista agiu de má-fé, isso inclui informações falsas sobre o sinistro, danos que aconteceram em competições, como track days, rachas, além de acidentes ocasionados pelo uso de álcool ou drogas ou pela inobservância das regras de trânsito.

 

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