Notícias | 24 de março de 2004 | Fonte: MaxPress

Líder, São Paulo Fatura R$ 194,9 Milhões em Janeiro no Mercado de Capitalização

Setor fecha o primeiro mês do ano com receita de R$ 502 milhões e R$ 8,3 bilhões em suas reservas, traça crescimento anual de 10% para 2004 e aposta na criatividade dos produtos para atrair e fidelizar os consumidores.

Com base no entusiasmo dos R$ 6 bilhões de faturamento alcançado no ano passado, o mercado de títulos de capitalização traça suas expectativas para 2004. O setor estima crescer, no mínimo, 10% e dará prosseguimento em iniciativas que visem a constante inovação de produtos para, além de ampliar a carteira de clientes das empresas, fidelizar cada vez mais os consumidores. No mês de janeiro, o segmento já soma a importante receita de R$ 502 milhões, cifra 9,3% superior em relação ao mesmo período de 2003. O Estado de São Paulo fecha esse mesmo período com faturamento de R$ 194,9 milhões e 38,8% de participação no setor.

Além dessa expansão numérica, reforçada pela ampliação em 15,5% das reservas de capitalização, o que representa um total de R$ 8,3 bilhões acumulados até o primeiro mês deste ano, o setor está constatando a penetração dos títulos em todas as classes sociais. O amadurecimento do mercado vem permitindo a solidificação da imagem do produto como um instrumento financeiro para a formação de capital. Com isso, as classes A e B descobriram nos títulos essa alternativa de formação de capital e os utilizam para presentear parentes, ensinar ao filho, por exemplo, a importância de poupar, o valor do dinheiro, entre outros usos, incentivados pelos polpudos prêmios dos sorteios, comenta Rita Batista, presidente da Comissão de Capitalização da Fenaseg (Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e Capitalização).

A exploração desse nicho iniciou-se desde a implantação do Plano Real, porém a partir do final da década passada, as companhias voltaram suas atenções para esse público mais fortemente. Os títulos desenvolvidos têm valores entre R$ 500 e R$ 1Mil e são, na sua maioria, de pagamento único (PU). Contudo, a receptividade em vendas desse tipo de produto fez com que algumas empresas já lançassem opções em pagamento mensal (PM), acentuando o conceito de que todas as fatias de mercado são fundamentais e devem ser exploradas pelo segmento.

Para a executiva é preciso desmistificar a idéia de que os títulos de capitalização são dirigidos a uma classe específica. As diferentes aplicações do produto estão ligadas ao perfil dos consumidores, suas necessidades e refletem a plena flexibilidade desse setor em se adaptar a qualquer público-alvo. Dessa forma, a capitalização está ao alcance de todos, conclui Rita.

Na classificação nacional, o Rio de Janeiro está na segunda posição com 11% de presença e R$ 55,3 milhões de receita e Minas Gerais ocupa o terceiro lugar com R$ 42,9 milhões e detém uma fatia de 8,5% do mercado.

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