Notícias | 24 de novembro de 2003 | Fonte: Jornal do Commercio

IRB sugere criar no Rio um centro de troca de negócios

O Rio de Janeiro pode vir a se transformar em um centro internacional de resseguro. A proposta, que não é nova, foi relançada pelo presidente do IRB Brasil Re, Lídio Duarte, para quem o País precisa otimizar a sua capacidade de retenção interna de riscos e conter a saída de divisas com a compra de resseguro no exterior.
No mercado, a criação de uma bolsa de seguros na cidade é vista com simpatia e com certo otimismo, considerando que o projeto tem amparo em setores dos Governos estadual e municipal.
A Prefeitura do Rio de Janeiro, inclusive, referendou proposta semelhante lançada à época da primeira gestão Cesar Maia como prefeito da cidade. A medida viria para ajudar a revitalizar o Rio como centro financeiro, mas não foi à frente. Um dos obstáculos era o monopólio do resseguro, modelo que ainda vigora hoje.
Mas os defensores do projeto entendem que o Governo federal também deve hipotecar apoio, afinal a idéia foi desarquivada pelo presidente do IRB Brasil Re, estatal ligada ao Ministério da Fazenda. “Este é o melhor momento para a criação de uma bolsa de seguros na cidade”, disse Lídio Duarte, em seminário realizado no final da semana passada no Rio de Janeiro, promovido pela Academia Nacional de Seguros e Previdência (ANSP) para debater a solvência das seguradoras.
Segundo ele, o centro internacional de resseguro teria inúmeras vantagens, incluindo a de garantir a retenção de um volume maior de divisas no País, entre outras medidas importantes que devem ser tomadas nessa área. “É preciso repensar os mecanismos de transferência de riscos através dos meios tradicionais, como foi feito na Alemanha”, observa o executivo.

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