Notícias | 9 de junho de 2014 | Fonte: Revista Cobertura

Inteligência Geográfica impulsiona transformação no setor de seguros

Agindo como uma espécie de monitoramento inteligente, o GIS permite identificar todas as possibilidades de risco geográfico

A necessidade das empresas do setor de seguros em inovar a metodologia de precificação e risco, dando início à elaboração de planos cada vez mais exclusivos e direcionados às demandas dos clientes, está revolucionando a forma de se fazer negócios neste segmento.
Hoje, vemos um mercado realmente interessado em transformar seus métodos de trabalho, investindo em inovações de modelos e abordagens ao cliente.

Neste contexto, a Inteligência Geográfica (GIS em inglês) vêm ganhando espaço e se tornando um aliado das empresas do setor para oferecer mais qualidade ao entendimento dos riscos e assertividade aos modelos, posicionando-se como uma ferramenta de extrema relevância em diversos processos, como precificação, expansão comercial, novos produtos, mobilidade para as equipes, sinistros, perdas e fraudes.

Agindo como uma espécie de monitoramento inteligente, o GIS permite identificar todas as possibilidades de risco geográfico, e também a localização em tempo real do assegurado, com base na telemática – conjunto de tecnologias conectadas capazes de dar a localização de um veículo através da comunicação sem fio – que atua em casos de seguro para carros e outros objetos eletrônicos com sistemas de localização, como smartphones, possibilitando às companhias analisar em tempo hábil os perigos inerentes ao trajeto do consumidor, independente qual seja. Essa tecnologia elimina a dependência de localizar o usuário pelo sistema estático de CEP e as demais abordagens que não condizem mais com as necessidades do novo consumidor de seguros.

Estas são apenas algumas amostras dos benefícios trazidos pela Inteligência Geográfica aplicada ao negócio de seguros. Por meio do GIS, as empresas do setor podem “acompanhar” seus assegurados mais de perto e de maneira automatizada, registrar coordenadas pela telemática e agilizar o atendimento aos sinistros de qualquer espécie, aproveitando uma nova metodologia de geolocalização do consumidor.

Os processos de Inteligência Geográfica transformam a forma como são emitidas as apólices de seguros, permitindo que a avaliação de risco e precificação sejam personalizadas de acordo com o cliente. As seguradoras tornam-se mais assertivas os riscos, para um determinado trajeto de carro, percurso de casa para o trabalho ou localização de uma propriedade, e não mais um valor por macro região, como indicadores de criminalidade de um município inteiro.

De fato, no mercado de seguros 80% dos dados possuem uma referência geográfica, como endereço do assegurado, trajeto, histórico de sinistro, área de atendimento, terceiros e corretores. Mas esses dados não garantem e muito menos permitem que as companhias possam alinhar ofertas exclusivas para cada tipo de cliente e suas necessidades específicas. Somente com o GIS é possível obter informações como os reais riscos relacionados ao cliente, e criar ofertas exclusivas para cada segurado.

Por isso o mercado de seguros internacional (8 das 10 maiores) já faz uso deste tipo de inteligência e esta tem expandido no Brasil. Agora não mais sendo usado como apenas uma ferramenta de Geomarketing mas sim uma plataforma para o negócio, pois permite aos diversos dados corporativos terem valores estratégicos, sustentando um melhor atendimento do cliente, fidelização, serviços inovadores e maior conhecimento do risco.
*Paulo Simão, Gerente da Imagem para o segmento de Seguros.

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