Notícias | 19 de julho de 2018 | Fonte: Segs.com

Insurtech: Uma demanda que resigna o corretor

Muitas informações têm sido escritas a respeito das INSURTECHS, mas muitas dessas notícias destoam de nossos objetivos profissionais.

Por isso, acho muito importante a iniciativa do Gustavo Dória, no evento do C q c s, em colocar esse conhecimento da tecnologia no seguro, de forma esmiuçada, para o mercado debater. Afinal, essa compreensão interessa a toda indústria do seguro.

Porém, neste meu assunto e em relação as INSURTECHS, algumas outras informações e comentários estáo colocando todas as nuances no mesmo tacho. Resultado: Distração.

O problema é a venda sem corretor nas INSURTECHS. Ou a desregulamentação da corretagem. Pois, seguro e tecnologia abrangem a evolução. E seguro/tecnologia, burlando o corretor de seguros – principalmente pequenos e médios –, resulta em resignação profissional, com resultados ameaçadores à carteira do angariador.

O seguro, como ciência, portanto, está claramente associado à evolução e tecnologia. E é justamente, por isso, que vou mudar o foco do enfrentamento:

-INSURTECH sem corretor? É isso que está acontecendo!

INSURTECH sem corretor!

Sem corretor! S E M C O R R E T O R.

E o corretor? Essa pergunta é para o corretor responder, se quiser; se amar o que faz; se compreender o perigo; se parar para pensar.

Incrível, na desconfiança, todo interesse não condiz com a minha solução lógica: Corretor na ponta. Desconfiança de que o corretor pode não ser o maior e nem o melhor parceiro para a seguradora; ou a mesma descrença de que o corretor é somente mais um canal; ou que é difícil segurar a posição de uma profissão cada vez mais ameaçada com disposições ou indisposições produzidas para deixá-lo de lado.

Você quer um discurso diferente de um corretor de seguros? Eu sou corretor de seguros e não conseguiria mudar a minha perspectiva de pensamento, a menos que os produtores “oficiais” fossem engajados na trilha permanente do sucesso das INSURTECHS.

O bom de tudo isso é que muitos corretores são esclarecidos o suficiente para poderem direcionar seus meios para defender seus próprios clientes. Um deles, é claro, diz respeito ao MPF e a defesa dos consumidores de seguros, pela ameaça de uma venda imperfeita, por alguém que desconhece a consultoria individualizada. Porque qualquer corretor pode interferir de modo individual em questões de interesse coletivo. Ou não podem?

O outro modo é o ajustamento que deve prever a regulamentação do setor.

(Foto: Renaseg)

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