Na palestra “Impactos da abertura de resseguro no Brasil”, na 3ª Conseguro, o paletrante (Beat Strebel – Swiss RE) citou Brasil e India como exceções em processos de abertura de resseguro, uma vez que é incomum que o seguro abra antes do resseguro. Mencionou, também, processos de abertura bem-sucedidos (Coréia do Sul) e mal-sucedidos (Argentina).
Com a abertura, segundo ele, podem ser apontados os seguintes pontos a favor:
– preços mais adequados à exposição ao risco e baseados nas carteiras individuais de cada seguradora;
-custos de 2quisição e administração mais baixos conduziriam a um sistema de transferência de riscos mais eficiente;
– acesso a expertise e serviços globais;
– acesso a resseguradores altamente qualificados;
– mercado se fortaleceria devido ao fluxo de capitais do resseguro internacional.
O palestrante fez uma brancadeira de que não conseguiu vislumbrar argumento desfavorável à abertura e que depois de muito pensar encontrou um, que seria a expectativa de um momento de convulsão no mercado, quando da abertura, já que companhias ineficientes tendem a desaparecer, independentemente de seu tamanho.A mudança da estrutura do mercado não beneficiará a todos da mesma maneira e algumas empresas podem ter problemas.