Notícias | 6 de agosto de 2003 | Fonte: Gazeta Mercantil

HSBC reforça a área de seguros na AL

O grupo financeiro HSBC decidiu reforçar a área de seguros na América Latina criando o cargo de Chief Underwriting Officer para a região. O inglês Brian Guest, atual diretor-superintendente da seguradora no Brasil, passa neste mês a ser o responsável pela área de subscrição de risco para toda a América Latina. Em seu lugar, como CEO da área de seguros no Brasil, assume o brasileiro Vilson Andrade, até então ocupando o cargo de diretor nacional.
O HSBC, presente em mais de 81 países, atua com seguros e previdência em 33 deles. As maiores operações em seguros são do Reino Unido, França e Hong Kong. Na América Latina, o Brasil é o maior mercado, com US$ 400 milhões em prêmios. A Argentina vem segundo lugar, com US$ 300 milhões, e o México, em terceiro, com US$ 150 milhões. Juntos, esses três países respondem por 12% dos US$ 8,9 bilhões que o grupo movimentou em seguros em todo o mundo no ano passado.
A rentabilidade obtida com a operação de seguros e previdência justifica a aposta do grupo na área de seguros. Representou cerca de 8% da lucratividade do grupo financeiro, que divulgou ontem lucro líquido consolidado no primeiro semestre deste ano de US$ 4,1 bilhões, 25% acima do resultado em mesmo período anterior.
A principal meta de Guest é manter nos países da América Latina a filosofia implementada durante a sua gestão no Brasil. Segundo Guest, o Brasil é citado em todo o grupo como um modelo de bancassurance, ou seja, venda de seguro pelas agências do banco. O grupo atua com múltiplos canais de distribuição. A meta, em todos os países onde atua, é fortalecer a parceria com os vendedores.
No Brasil, cerca de 60% das vendas vêm do canal bancário e 40% dos corretores. A venda de títulos de capitalização e de planos de previdência está concentrada no banco. No Brasil, as principais áreas a serem exploradas são vida e previdência privada.
Até maio, a subsidiária brasileira movimentou prêmios de R$ 376 milhões com seguros, R$ 133,4 milhões com previdência e R$ 32,6 milhões com capitalização, segundo dados da Susep. Andrade pretende aumentar a penetração de seguros entre os correntistas do banco no Brasil, índice próximo hoje de 22%, atraindo-os com produtos desenhados de acordo com o perfil dos clientes e prestando um serviço diferenciado.
Autor: Denise Bueno

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