A HDI Seguros, seguradora top 10 do Brasil em 2017, foi um dos destaques do maior evento de tecnologia e inovação do mundo. Durante os dois dias do ITC, a companhia foi muito assediada por alguns dos principais prestadores de serviços do mercado global, como a Oliver Wyman, a Accenture, e o Digital Insurance Group.
A delegação da HDI, que levou seus principais executivos a Las Vegas (EUA) – como o presidente Murilo Riedel e o diretor Flavio Rodrigues – ficou surpresa com o tamanho do evento. “Eu não esperava um evento tão grande, geometricamente gigante. Todos nós sabíamos que se tratava de um grande evento internacional, mas realmente o tamanho, a dimensão e o número de participantes impressionou muito a gente”, revela Murilo.
“Foram dias bastante intensos, muitas novidades, conversas, dezenas de apresentações simultâneas. É até difícil organizar a agenda para acompanhar o volume de conteúdos que foi exposto aqui. Enfim, é um evento muito grande que realmente vale a pena”, completa.
Segundo o presidente da HDI, o ITC forneceu bons ensinamentos que podem ser aproveitados e também grandes inspirações. “O que a gente viu aqui são casos práticos, casos que funcionaram, que estão em estudo, em implementação. Tem realmente um material bastante útil, muito interessante para gente pensar. Até para que a gente possa efetivamente conduzir no Brasil um processo de transformação, que não é brasileiro, mas algo global, e que vai fazer uma diferença muita grande na indústria de seguros de maneira geral”.
Entre os motivos que levaram a HDI participar do ITC, está também o atual processo de transformação da seguradora pela tecnologia. Atualmente, o próprio cliente pode realizar suas vistorias prévias através do aplicativo, como também reportar sinistros de forma digital, enviando ele mesmo as fotos do veículo após a colisão.
“Hoje os clientes comparam as experiências digitais em outros segmentos e esperam das seguradoras a mesma praticidade e facilidade que vivenciam com o consumo de outros produtos e serviços. Por isso, estamos investindo para o desenvolvimento e implementação de modelos cada vez mais digitais em nossos processos de relacionamento com clientes e corretores”, afirma Murilo.
Entretanto, o executivo faz uma ressalva. “É importante ter em mente, no entanto, que o consumidor atual quer interação digital, mas nunca abrirá mão do relacionamento humano. As seguradoras que mais conseguirem viabilizar o modelo digital respeitando as relações humanas de forma economicamente viável, devem ser as mais bem-sucedidas nos próximos anos”, finaliza Riedel.