Non-Orientable Paradise Lost 1667, obra destaque da exposição Ex Africa – maior mostra sobre arte contemporânea africana já realizada na América Latina – será exibida gratuitamente no Edifício Banco do Brasil
Até 16 de dezembro de 2018, quem passar pelo saguão do Edifício Banco do Brasil, na Avenida Paulista, poderá conferir a instalação de proporção monumental intitulada “Non-Orientable Paradise Lost 1667” (Paraíso Perdido Não Orientável 1667), criada pelo artista ganês Ibrahim Mahama.
Patrocinada pelo Grupo Segurador do Banco do Brasil, a obra foi destaque da exposição Ex Africa, no CCBB – maior mostra sobre arte contemporânea africana já realizada na América Latina.
Produzida a partir de materiais recolhidos de trabalhadores informais das ruas das cidades brasileiras, como caixotes de madeira, bonecas, jornais e sapatos, a instalação é um recorte do melhor que se faz nesse momento em termos de arte contemporânea na África. Trata-se de uma metáfora à devastação das metrópoles de países que tiveram seu desenvolvimento interrompido por guerras, ditaduras, corrupção e desigualdade social.
“O apoio a esta instalação é uma maneira de reconhecer e ressaltar a competência, o talento e a resistência negra nos campos das artes plásticas. Expressa ainda o nosso compromisso com a valorização da diversidade e a promoção da equidade, que vão além dos preceitos do código de ética corporativo, mas representam, acima de tudo, um ato de cidadania”, afirma Fernando Barbosa, presidente do Grupo Segurador do Banco do Brasil.
“Temos muito orgulho de patrocinar iniciativas dessa natureza, por promover a reflexão sobre a presença do negro e de sua cultura na sociedade brasileira. Acreditamos que a promoção da pluralidade é fator fundamental para sermos organizações melhores em sociedades sustentáveis”, destaca Camilo Buzzi, diretor Comercial, Marketing e do Grupo Segurador do Banco do Brasil.
A vista à instalação é gratuita.
Ibrahim Mahama
Destaque no panorama artístico internacional, o ganês Ibrahim Mahama tem no tema trabalho uma característica marcante. Ele junta achados e pedaços de escombros de cidades para simular a devastação das metrópoles nos países subdesenvolvidos. É uma arquitetura do impossível, entre ordem e caos, estrutura e ruína. Na 56ª Bienal de Veneza (2015), encantou o público com impressionantes painéis com tecidos. Outro trabalho elogiado foi o Check Point Sekondi, apresentado na mostra de arte mundial Documenta (2017), em Kassel, na Alemanha.
Anote na agenda!
Ibraim Mahama no Edifício Banco do Brasil
– De 1º de novembro a 16 de dezembro de 2018
– Segunda à sexta: 10h às 20h
– Sábados, domingos e feriados: das 10h às 18h
– Entrada gratuita
Edifício Banco do Brasil
Avenida Paulista, 1230 – Bela Vista, São Paulo