Notícias | 22 de fevereiro de 2019 | Fonte: CQCS | Ivan Netto

Grupo segurador anuncia lucro operacional recorde

Em comunicado divulgado esta semana, o Grupo Allianz informou ter cumprindo as metas de desempenho em todos os segmentos e mantido a força de capital em patamar elevado. De acordo com a companhia, a concretização dos objetivos da “Agenda de Renovação” preparou o terreno para o excelente desempenho.

Baseado nos números preliminares, o crescimento da receita interna, corrigidos os efeitos da transposição cambial e de consolidação, totalizou 6,1% e teve a contribuição de todos os segmentos operacionais da empresa. A receita total cresceu 3,5% e atingiu a marca de 130,6 bilhões de euros (contra 126,1 bilhões em 2017).

Com aumento de 3,7%, o lucro operacional de 11,5 (contra 11,1) bilhões de euros se situa na porção superior da faixa visada que foi anunciada pelo Grupo, de 10,6 a 11,6 bilhões de euros, e é a mais alta na história da Allianz.

O crescimento do lucro operacional pode ser atribuído majoritariamente ao segmento de P&C que registrou forte alta de 13,3% no lucro operacional. Isso se deu por conta de um coeficiente de despesas otimizado, menor sinistralidade por catástrofes naturais e crescimento do prêmio.

“Tenho muito orgulho da família Allianz ao redor do mundo por entregar um conjunto de resultados tão bom. Nós atingimos o maior lucro líquido dos últimos dez anos, apesar da forte volatilidade do mercado, especialmente no quarto trimestre do ano. Nossos clientes continuam confiando em nós. Tendo isso em mente, nós estamos focando na simplicidade como o próximo passo para reiterar a nossa estratégia”, afirmou Oliver Bäte, CEO do Grupo Allianz.

O segmento de Gestão de Ativos registrou alta no lucro operacional devido à elevação da receita referente aos ativos sob gestão (AuM). Como consequência de uma margem de investimento mais baixa em meio à volatilidade do mercado financeiro, o lucro operacional do nosso negócio de Vida/Saúde declinou.

O lucro líquido atribuível aos acionistas cresceu 9,7% e ficou em 7,5 (6,8) bilhões de euros. Esse lucro operacional majorado e a menor tributação sobre os rendimentos compensaram com vantagem o declínio no resultado não operacional.

O Lucro Básico por Ação (EPS) subiu 14,4%, passando a 17,43 (contra 15,24) euros para o ano de 2018. O Retorno sobre o Patrimônio Líquido (RoE) totalizou 13,2% (contra 11,8%).

Coeficiente de capitalização Solvency II totalizou 229% no final de 2018, permanecendo inalterado em relação ao final de 2017. O Conselho de Administração proporá dividendos de 9 euros por ação em 2018 – uma alta de 1,5% em relação a 2017.

No mundo inteiro 74% dos negócios atingiram um Net Promoter Score (NPS) acima da média do mercado, comparado aos 60% no ano anterior. O Índice de meritocracia inclusiva (IMIX), que mede a liderança e a cultura do desempenho, cravou 71% em 2018, muito próximo do nosso nível almejado de 72%. Tais números refletem o esforço da Allianz em atender os clientes e envolver os colaboradores da melhor forma possível. A Allianz concluiu dois programas de buy-back de ações, num volume total de 3 bilhões de euros. Todas as ações recompradas foram canceladas. Um novo programa de buy-backde até 1,5 bilhão de euros foi anunciado em 14 de fevereiro de 2019.

No 4º trimestre de 2018, o lucro operacional permaneceu em 2,8 (contra 2,8) bilhões de euros: um lucro operacional maior proveniente do nosso negócio de P&C foi compensado, principalmente, por um declínio dos negócios nos nossos segmentos de Vida e Saúde e na Gestão e Ativos Patrimoniais. O aumento no lucro operacional do nosso negócio de Property & Casualty (P&C) se deveu, em grande parte, a um resultado mais elevado do investimento. O lucro operacional do nosso negócio de Vida/Saúde declinou devido, principalmente, a uma margem técnica menor na França. O decréscimo no lucro operacional do segmento de Gestão de Ativos foi motivado, sobretudo, por menores taxas de desempenho. O lucro líquido atribuível aos acionistas subiu 18,9% e foi para 1,7 (contra 1,4) bilhão de euros no quarto trimestre de 2018, devido a um melhor resultado não-operacional e à menor tributação sobre os rendimentos.

“A Allianz obteve resultados excelentes em 2018, com lucro operacional de 11,5 bilhões de euros, atingindo o patamar superior da meta visada anunciada pelo Grupo entre 10,6 e 11,6 bilhões de euros”, declarou Giulio Terzariol, diretor Financeiro do Grupo Allianz.

“Nossa atividade sadia e bem diversificada nos deixa confiantes de que iremos continuar entregando um desempenho financeiro robusto novamente este ano. O Grupo almeja gerar um lucro operacional de 11,5 bilhões de euros em 2019, com margem de mais ou menos 500 milhões de euros, salvo imprevistos”, complementou ainda Terzariol.

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