Notícias | 8 de abril de 2019 | Fonte: Revista Apólice

Governo quer trabalhar com setor privado para destravar crescimentos

Bom funcionamento dos mercados de seguro e resseguro é fundamental para a retomada da confiança e do desenvolvimento econômico

O secretário de Desenvolvimento de Comércio, Indústria e Inovação do Ministério da Economia, Caio Megale, afirmou, na abertura do 8º Encontro de Resseguros do Rio de Janeiro, que o bom funcionamento dos mercados de seguro e resseguro é fundamental para a retomada da confiança e do desenvolvimento econômico.

Ele ressaltou a importância das reformas de setores essenciais, como a da previdência, para que o Governo volte a ter suas contas equilibradas. Para ele, 2018, apesar da turbulência por conta de ter sido um ano eleitoral, começou a mostrar sinais de leve recuperação, ainda que com uma velocidade aquém da desejada. “Devemos ter confiança no cenário de reformas e na quebra do excesso de regulação, além da agenda de melhorias do ambiente de negócios”, destacou Megale.

O grande problema se deu pelo crescimento acelerado dos gastos públicos nas últimas décadas, que atingiu um nível de obstrução para o desenvolvimento da economia. “Estamos em uma situação em que não se aceita a volta da inflação nem o aumento dos gastos públicos. A carga tributária precisa ser reduzida, se possível”. Assim como a nova superintendente da Susep, Solange Vieira, Megale defendeu a menor participação do Estado na iniciativa privada e o foco para a resolução de problemas que envolvem a infraestrutura, as questões trabalhistas e a carga tributária, fatores que influenciam negativamente o desenvolvimento econômico.

O presidente da Federação Nacional das Empresas de Resseguros, Paulo Pereira, mostrou a relevância das conquistas do setor de resseguros, como o assento no Conselho Nacional de Seguros Privados e a inversão do entendimento da Receita Federal sobre o imposto das resseguradoras admitidas. Ele falou sobre a confiança do setor na capacidade do novo Governo de aprovar as reformas necessárias.

“Vemos como oportunidades os seguros para riscos cibernéticos, que podem atingir valores catastróficos, e o resseguro para o setor de saúde suplementar e previdência. Acreditamos no empenho da Susep em avaliar estas questões”, antecipou Pereira.

A capacidade de negócios do setor agrícola foi lembrado pelo presidente da FenSeg, Antonio Trindade. Já o presidente da CNseg, Marcio Coriolano, lamentou o avanço lento das melhorias econômicas necessárias para o desenvolvimento do setor.

“2018 não foi tão bom quanto o esperado, mas criou bases para o desenvolvimento de 2019. O atual Governo já mostrou seu ímpeto reformista e a equipe econômica sinaliza com a aceleração das conversas com o setor privado”. Coriolano apontou que renda, emprego e produto são os alicerces para que o setor de seguros volte a crescer na casa de dois dígitos.

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