Notícias | 12 de maio de 2004 | Fonte: CQCS

Governo não cogita privatizar o IRB nem acabar com o monopólio

As fortes críticas feitas pelo presidente da Fenaseg, João Elisio Ferraz de Campos, na sua posse, ao monopólio no resseguro e à posição do IRB Brasil Re, sugerindo, inclusive, a privatização da empresa, não vão fazer o Governo alterar sua estratégia para esse segmento. Na verdade, as autoridades governamentais não cogitam a possibilidade de o IRB ser privatizado ou mesmo na regulamentação da abertura no resseguro no curto ou médio prazo. Segundo fonte ligada ao Ministério da Fazenda, o mais provável é que a empresa seja retirada ainda este ano do Programa Nacional de Desestatização (PND). Já a abertura somente virá se for por exigência de acordos internacionais, seja com os Estados Unidos, através da Alca, ou com os países europeus.

O modelo atual agrada ao Governo, que acredita estar, dessa forma, fortalecendo o mercado interno com base na atuação de uma empresa estatal que conhece as necessidades dos segurados brasileiros e tem alta reputação no exterior. Há, entre as autoridades, o receio de que abertura traga em seu bojo o risco da evasão de divisas e aumento de preços médios.

O mesmo informante lembra que o IRB acaba de realizar concurso público para contratar funcionários e não teria sentido, agora, o Governo anunciar a venda da resseguradora.

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