Notícias | 20 de outubro de 2005 | Fonte: DCI

Gerenciamento de risco diminui sinistralidade e o custo das apólices

Para diminuir o índice de sinistros pagos por causa de extravio de cargas transportadas, as seguradoras sugerem a seus clientes que façam um programa de Gerenciamento de Riscos.

A Tokio Marine foi uma das seguradoras que conseguiu reduzir sua sinistralidade com o gerenciamento da Duty , uma empresa especializada neste tipo de serviço. Contratando o serviço, o segurado pode pagar até 40% menos de prêmio do que pagaria sem o gerenciador. ?Este é um serviço oferecido principalmente às empresas do ramo de transporte de cargas.

O transporte de eletroeletrônicos, por exemplo, é um dos mais problemáticos, e o risco diminui bastante se a empresa contrata um Gerenciador de Risco para monitorar o transporte destes produtos?, explica André Tsubamoto, coordenador de prevenção de perdas da Tokio Marine.

Tsubamoto explica que o seguro fica muito mais barato quando a empresa já tem, ou contrata um Gerenciador de Riscos.

Quando a empresa não tem, nós sugerimos alguns parceiros para que ele possa contratar um Gerenciador. Nós não exigimos, mas fazemos uma sugestão de que o cliente procure uma empresa para conversar?.

A Tokio Marine anunciou, em abril deste ano, a aquisição de 50% dos negócios da Real Seguros. Em setembro, todos os produtos das duas seguradoras, tanto para pessoa física quanto jurídica, foram unificados.

A Duty é uma destas parceiras sugeridas pela Tokio Marine. A empresa atingiu, em 2004, seu melhor índice de perda dos últimos anos, com somente 0,0025% do volume de cargas monitoradas perdidas.

A empresa monitorou, no ano passado, R$ 85,4 bilhões em mercadorias. Com o aumento do perigo nas estradas do País, contratar um Gerenciador de Riscos está se tornando fundamental para diminuir prejuízos, principalmente aqueles chamados de ?invisíveis? pelo gerente comercial da Duty, Marconi Peixoto.

Quando a empresa transportadora não conta com um gerenciador de riscos, a seguradora vai colocar um preço economicamente inviável para que o seguro não seja contratado pela empresa?. Mas Peixoto lembra que há outros riscos além do financeiro. ?O prejuízo com a mercadoria em si o seguro vai cobrir. Mas o prejuízo de imagem com o cliente para quem ele está levando a mercadoria, e a propaganda negativa que isto traz, não há seguradora que cubra?.

O custo do serviço para as empresas varia de acordo com o equipamento transportado, e também com a quantidade. ?Temos empresas que pagam R$ 20 mil por ano, e outras que pagam R$ 150 mil. Mas o importante é a tranqüilidade que isso traz, pois evita muitos prejuízos futuros para as empresas. É um investimento que vale o preço?, explica Peixoto.

Autor: Renato Carvalho

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