Notícias | 31 de agosto de 2020 | Fonte: CQCS

Futuro do mercado e fraude foi tema do encontro do Clube dos Seguradores da Bahia

Na sexta, dia 28, o Clube dos Seguradores da Bahia promoveu mais um encontro remoto. Na ocasião os convidados foram o Gerente Regional da HDI Seguros, Paulo Roberto, que falou sobre “Fraude no mercado de seguros” e Paul Canarin, Diretor Regional Norte e Nordeste da HDI Seguros, que abordou o “Rumo do mercado de seguros”.

Canarin  traçou alguns cenários do que pode acontecer no mercado de seguros pós-covid. “Sem pretensão de afirmar o futuro”, disse.

Ele ressaltou a necessidade de diversificação de produtos no mercado de seguros. “Já está em curso uma mudança de hábitos que foi acelerada pela covid”, sinalizou. O executivo destacou que a difusão de aplicativos de diversas naturezas que vêm transformando o seguro de auto, por exemplo. “A HDI vem reduzindo a dependência desse segmento. Temos que olhar na direção certa e isso vai fazer a diferença para que possamos treinar as equipes e buscar foco em produtos que vão fazer diferença em nosso futuro”, afirmou.

Ele disse ainda que o seguro residencial pode ser alavancado já que a Covid ajudou a valorizar o espaço residencial com o home office. “No nordeste, apenas 3,7% das residências têm seguro residencial, enquanto na região sul, 22% das casas têm seguro residencial”, afirmou. Ele destacou ainda o funcionamento da HDI que, desde o início da pandemia, colocou seus colaboradores em home office.

Paulo Roberto da Silva mostrou que os crimes mais comuns e a definição de fraude em seguros. “A fraude é crime previsto no código penal no artigo 171 que prevê pena de um a cinco anos e multa”, disse. Ele destacou os tipos de fraudes mais comuns em seguros que são classificadas de “fraudes leves” e “fraudes mais pesadas”.   “Os tipos de fraudes mais comuns são entregar o veículo segurado para um criminoso com o objetivo de dar fim ao bem e de receber a indenização do seguro, omitir doenças ou invalidez preexistente para contratação do seguro”, exemplificou.

Ele disse ainda que os fatores mais levam as pessoas a cometerem o crime é a perda dos valores, a incerteza da impunidade além das crises econômicas e financeiras. Ele lembrou ainda que pesquisa do Ibope de 2010 feita no Rio de Janeiro, Bahia, Goiás, Rio Grande do Sul e São Paulo mostrou que entre as principais razões para as pessoas fraudarem estão que as seguradoras ganham muito dinheiro, porque é fácil e a situação financeira está difícil.

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