Notícias | 11 de janeiro de 2006 | Fonte: Gazeta Mercantil

Fundações investem R$ 330 bi

São Paulo, 11 de Janeiro de 2006 – O valor da carteira no final de 2005 é 29,4% maior do que a de 2004. Os 365 fundos de pensão do Brasil devem encerrar 2005 com uma carteira de investimentos da ordem de R$ 330 bilhões, o que eqüivale a uma expansão de 29,41% em relação ao montante registrado em 2004, de R$ 255 bilhões, segundo estimativa do presidente da Abrapp, a associação dos fundos, Fernando Pimentel.

Em 2005, a rentabilidade alcançada pelo conjunto de instituições deve ficar entre 16% e 19%, acima de meta atuarial de 11, 5%. De acordo com Pimentel, essa expansão se deve à rentabilidade obtida pelo segmento de renda fixa, reflexo do alto patamar da taxa básica de juros.

Com a sinalização do Banco Central de continuidade do ciclo de redução da taxa Selic, (atualmente em 18,00% ao ano) Pimentel acredita que o segmento tende a equilibrar a alocação de recursos, diminuindo a participação da renda fixa nos portfólios dos atual 70% para 60% do patrimônio total e elevando a fatia aplicada em renda variável de 30% para 40%.

Hedge fund popular

Os fundos de hedge, normalmente destinados a pessoas com mais de US$ 1 milhão, estão se tornando acessíveis aos não tão ricos assim na Europa. Na Alemanha, investidores podem comprar cotas em um hedge fund do Deutsche Bank por cerca de € 124 (US$ 150). No Reino Unido, o investidor pode fugir das restrições comprando quotas em fundos que acompanham os hegde funds. Os reguladores no Reino Unido e na Espanha estão considerando abrir a indústria para mais investimento individual.

Os fundos de hedge mais que dobraram seus ativos desde o ano 2000, para cerca de US$ 1,1 trilhão, de acordo com a Hedge Fund Research Inc. Estes fundos tendem a fazer maiores apostas que os fundos convencionais, visando ganhar dinheiro em mercados decadentes de emergentes.

Ratings para FIDCs

A Fitch Ratings atribuiu ontem notas de risco para dois Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs): o Rating Nacional Preliminar de Longo Prazo AA+(bra) (AA mais (bra)) às cotas seniores do FIDC Sabesp I, de R$ 250 milhões; e o Rating Nacional de Longo Prazo AAA(bra), também às cotas seniores, do BMG FIDC II, deR$ 232,5 milhões. As cotas seniores do fundo do BMG têm prazo de vigência de trinta meses, com carência de 18 meses e amortizações mensais de principal e taxa de rendimento pretendido até seu vencimento final em 30 de novembro de 2006. O FIDC da Sabesp tem prazo de duração de sessenta meses, a partir da data de primeira emissão de cotas. O principal e o rendimento acumulado das cotas seniores serão amortizados em base mensal, após um período de carência de seis meses, a partir do sétimo mês de vigência da operação.

FAÇA UM COMENTÁRIO

Esta é uma área exclusiva para membros da comunidade

Faça login para interagir ou crie agora sua conta e faça parte.

FAÇA PARTE AGORA FAZER LOGIN