Notícias | 19 de agosto de 2003 | Fonte: Fenaseg

Fenaseg entrega propostas ao Denatran

O presidente da Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalização – Fenaseg, João Elisio Ferraz de Campos, entregou ao diretor geral do Departamento Nacional de Trânsito – Denatran, Ailton Brasiliense Pires, em reunião realizada hoje em Brasília, um ofício com sugestões do mercado segurador para melhorar a fiscalização e o controle sobre a frota nacional de veículos, particularmente sobre os que se envolvem em acidentes. Entre as propostas apresentadas pela Fenaseg e que mais podem contribuir para evitar fraudes com veículos acidentados destacam-se: 1) ampliação do sistema Renavan para incluir, nos registros dos Detrans e Denatran, informações relativas aos veículos em circulação, tais como ocorrências de acidentes, inspeções de segurança veicular, vistorias e acidentes que resultem em perda total ou parcial e respectivos reparos realizados em oficinas. 2) criação de cadastro nacional de oficinas autorizadas para desmanche de veículos sinistrados. 3) inclusão do número do motor, e não apenas do chassis, entre os dados constantes da documentação, cujo porte é exigido aos proprietários, como forma de facilitar a identificação de veículo sinistrado e dificultar sua “clonagem”. João Elisio informou que o mercado segurador, nos últimos anos, vem tomando uma série de medidas para inibir as fraudes em seguros, tendo sido criada, na Fenaseg, uma diretoria específica de combate a fraudes. Ressalta, porém, que apenas um entre cada grupo de onze veículos considerados “salvados” é um veículo segurado, ou seja, para cada veículo sinistrado vendido por uma seguradora há outros dez, na mesma situação, vendidos por outras empresas, instituições ou entidades públicas e privadas ou por particulares, que também podem ser utilizados em fraudes como a da “clonagem” sem que os vendedores sejam participantes ou coniventes. Os veículos acidentados vendidos por seguradoras, esclarece João Elisio, são vendidos no estado em que se encontraram depois do acidente e com todos os procedimentos exigidos em relação à documentação. Não há, pois, o menor sentido em querer envolver o mercado nessa cadeia de fraudes que se cometem a partir de veículos acidentados vendidos por seguradoras. É um equívoco muito grande imaginar que as seguradoras, com o rigor com que tratam cada sinistro, são contra os segurados. É justamente o contrário. As exigências e procedimentos são para evitar indenizações indevidas e diminuir custos de reparação com o objetivo de reduzir a sinistralidade que é o principal componente do preço do seguro.

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