Notícias | 18 de dezembro de 2019 | Fonte: CQCS

Fenacor pede “ações concretas” das seguradoras a favor do corretor

O presidente da Fenacor, Armando Vergilio, defendeu ações “concretas” das seguradoras em defesa do corretor de seguros diante da ameaça representada pela edição da MP 905, em discurso na solenidade de entrega do Prêmio Nacional de Jornalismo em Seguros, organizado pela Federação, com o apoio da ENS e da CNseg, sexta-feira passada (13/12), no Rio de Janeiro. “É preciso ir além das simples manifestações de apoio, que são bem-vindas, mas precisamos mais. Queremos atitudes, ações concretas a favor da nossa categoria econômica. Tenho certeza que isso irá ocorrer. Até porque, como já foi comprovado, todas as vezes que a união prevaleceu, o crescimento deste segmento foi maior e mais consistente”, afirmou.

Segundo Vergilio, ainda há seguradoras que não têm o entendimento que o corretor, “aos olhos do consumidor”, agrega valor e “é necessário e indispensável”. De acordo com o presidente da Fenacor, hoje, “infelizmente e incompreensivelmente”, algumas companhias “buscam, o tempo todo, outras formas de alijar completamente os corretores da distribuição” e investem fortunas em plataformas de venda direta. “Várias já fracassaram em tentativas mal sucedidas”, assinalou, acrescentando que vem clamando pela união há muito tempo e não perde a esperança que ela ocorrerá.

Para Armando Vergilio, a tentativa de revogar aLei 4.594/64 “com certeza, não vai prosperar”.

O presidente da Fenacor vê um inexplicável “preconceito” contra os corretores de seguros, que agregam valor para consumidores e seguradoras. “Para o consumidor, é um protetor anjo da guarda. Para as seguradoras, é o melhor meio, o mais eficiente, otimizado, barato e eficaz de se distribuir seguros. Por que, então, essa incompreensão em relação ao papel do corretor de seguros, a sua atividade? Essa falta de entendimento quanto aquilo que o corretor faz e desempenha no curso da sua atividade laboral?, questionou.

Vergilio manifestou ainda a sua convicção de que a autorregulação é “uma realidade inexorável” e que não há mais espaço para retrocesso. “Estamos dialogando com a Susep, o governo e o Congresso Nacional, sob a liderança do deputado Lucas Vergilio, para juntos reconstruirmos, atualizarmos e modernizarmos o marco regulatório, com ênfase na autorregulação na corretagem de seguros, sob a égide da lei complementar 137”, explicou.

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