Notícias | 2 de outubro de 2015 | Fonte: Revista Cobertura

Fenacap realiza workshop sobre capitalização

Poupar e pensar no futuro. Esse é o cerne do título de capitalização, que muitas vezes é confundido pelo consumidor com a poupança ou loteria, pois nesse produto essas duas características se completam.
Para o presidente da CNseg, Marco Antonio Rossi, a capitalização é o melhor “sinistro” que acontece no mundo dos seguros, entre outros produtos. “Quando alguém recebe o comunicado que está recebendo o sorteio é um momento especial, porém a aposentadoria na previdência e quando nasce os filhos, na área de saúde, também são momentos agradáveis. A capitalização é um produto que os clientes gostam e ficam satisfeitos de adquirir, além de demonstrar um número baixo de reclamação e uma porta importante de conscientização para guardar dinheiro”.

Até 2014, a capitalização somou R$ 15 bilhões devolvidos a clientes pessoas físicas e jurídicas na forma de resgate; R$ 30 bilhões em reservas técnicas, recursos formados pela economia dos clientes; 72 mil empregos diretos e indiretos; 15,9 milhões de pessoas físicas e 1,1 milhão de clientes pessoas jurídicas que possuem título de capitalização; mais de R$ 21 bilhões de receita global; R$ 1 bilhão em prêmios pagos a clientes sorteados por ano; mais de R$ 1,1 bilhão em impostos e tributos recolhidos e R$ 4,5 milhões em premiações por dia útil do ano. “A capitalização é um conjunto de solução de negócios e é isso que a torna tão atraente. É extremamente útil como educação financeira e de formação de reservas, além de ser um instrumento de filantropia, pois permite que as empresas de capitalização sejam instrumentos da vontade dos consumidores pessoas físicas fazerem doações para empresas sérias; também uma maneira das empresas aumentarem produtividade”, explicou o presidente da Federação Nacional de Capitalização, Fenacap, Marco Barros, durante evento promovido pela entidade, ontem, 30 de setembro, em São Paulo.

Angélica Carlini, advogada e consultora de relações de consumo da CNseg, ponderou que o brasileiro não possui o costume de guardar dinheiro. “A capitalização é a primeira experiência de acumulação em um país que por tradição de DNA de inflação acostumou a não poupar. O que se pensa é comprar rápido, antes que fique tão caro que não seja possível”.

Heloísa Leite, do Instituto COPPEAD de Administração da UFRJ, especializada em marketing e negócios internacionais, acrescentou que o excesso de consumo contribuiu para essa cultura. “O título de capitalização começa com a motivação para guardar alguma coisa, com o lúdico do sorteio, e chega à necessidade de poupar, e então temos o não hábito do brasileiro em relação à poupança e a culpa disso é do excesso de incentivo ao consumo dos últimos anos”.

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