Comissão baixa e poucos clientes são alguns dos preconceitos que o seguro residencial sofre no mercado pelos corretores de seguros. Porém, é preciso que esses conceitos sejam revistos, pois esse ramo é complexo e apresenta oportunidades desconhecidas pelos profissionais e população.
“O seguro residencial é mais barato porque tem índice de sinistralidade baixa e essa remuneração que o corretor recebe, parece pequena, mas é um ramo que normalmente não dá trabalho. E de um modo geral, ele tem uma carteira de seguro de automóvel onde o proprietário possui também um imóvel, mas não faz o seguro. Temos trabalhado muito com os profissionais a importância de dar abertura a seus clientes para vários tipos de seguros que ele tem necessidade”, ressalta o diretor executivo da FenSeg, Neival Freitas.
O presidente da comissão de riscos da FenSeg, Danilo Silveira, enfatiza a importância do relacionamento entre o corretor e o cliente, para que o profissional conheça suas necessidades e ofereça um produto de acordo com seu perfil. “O índice de renovação do residencial é maior que no automóvel, em torno de 90%, ou seja, se conquistar o cliente e fizer a manutenção, terá em sua carteira por muitos anos. Além disso, não há oscilação de preço nesse ramo e as mudanças são menos frequentes”, completa ele.