Os seguros de responsabilidade de executivos, conhecidos como DeO (Directors and Officers), vêm sendo cada vez mais procurados por companhias brasileiras abertas ou fechadas. Segundo especialistas do setor, são muitos os executivos que condicionam a aceitação de um cargo de grande responsabilidade ao benefício. E, portanto, empresas preocupadas em garantir contratações de profissionais de peso buscam o benefício.
Pode-se dizer que a demanda é grande o suficiente para que o executivo impulsione o mercado de DeO.Os seguros de responsabilidade de executivos são contratados por empresas para proteger funcionários do primeiro escalão ou integrantes do conselho de administração de processos movidos por consumidores, fornecedores e acionistas, por exemplo.
A apólice garante o pagamento de prejuízos financeiros resultantes de sentença judicial ou acordo entre as partes, custos de defesa, despesas de representação legal e despesas de publicidade. Leia mais sobre esse assunto ao longo do dia.
Segundo especialistas, o DeO teve seu crescimento acelerado após a entrada em vigor do novo Código Civil que evidenciou uma tendência dos tribunais em responsabilizar o executivo, não a empresa, pelo pagamento de indenizações. Ou seja, os executivos podem ter que se desfazer do patrimônio pessoal para cumprir uma sentença judicial.
É para esses profissionais que as empresas estão contratando o seguro que chegou ao Brasil nos anos 90 com a internacionalização da American Depositary Receipts (ADRs), multinacionais, privatizações e expansão do mercado de capitais.
A procura pelo produto intensificou-se de 1997 até o ano passado, por conta das Leis das S/A e o novo código civil que definem padrões de conduta, levando administradores e todo o tipo de sociedade a se preocupar.Leia mais sobre esse assunto ao longo do dia.