Notícias | 15 de outubro de 2003 | Fonte: CQCS - Centro de Qualificação do Corretor de Seguros

Estudo aponta faixa etária e tipo de veículo nos quais é maior a sinistralidade

Jovens com idade variando de 18 a 25 anos e que possuem carros de passeio. Esse é, segundo o Balanço Social do setor elaborado pela Fenaseg, o perfil do segurado que apresenta o maior risco para as empresas do setor. Segundo o estudo, naquela faixa etária, chega a 85,3% a relação entre os sinistros pagos (um total de R$ 293,2 milhões, em 2002) e a receita de prêmios apurada (R$ 343,5 milhões).
A pesquisa desmistifica a tese de que quanto mais idade (nas faixas etárias intermediárias), menor o risco. Tanto assim, que a taxa de sinistralidade apurada na faixa de 46 a 55 anos (81,5%) foi bem superior à registrada no grupo de 36 a 45 anos (76,5%). No primeiro caso, os sinistros pagos somaram R$ 987,1 milhões e os prêmios, R$ 1,2 bilhão. No outro, R$ 1,1 bilhão e R$ 1,4 bilhão, respectivamente.
De acordo com o estudo, oferecem menor risco os motoristas com mais de 55 anos de idade. Nesse caso, o percentual apurado foi de 74,1%, com cerca de R$ 619,6 milhões de sinistros pagos e um total de R$ 836,5 milhões de prêmios.
Já na faixa etária de 26 a 35 anos os sinistros somaram R$ 1,01 bilhão e os prêmios, cerca de R$ 1,2 bilhão. Com isso, a sinistralidade chegou a 85,1%.
Quando se leva em conta a relação entre os sinistros pagos por categoria tarifária e a receita de prêmios apurada, há praticamente um empate entre carros de passeio nacional (sinistralidade de 83,3%) e os importados (83,2%). Já no caso das pick-up, esse percentual ficou em 70,4% no ano passado e, nos veículos de carga, chegou a 64,8%. A menor taxa foi apurada com os ônibus: 44,4%.

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