Diante dos problemas que hoje afetam o ramo saúde, executivos e analistas do setor entendem que a saída está na adoção do modelo utilizado em muitos países europeus, que operam o seguro com importância segurada definida e com franquia.
Para o diretor do IRB Brasil Re, Luiz Lucena, que tem posição contrária à venda de planos individuais, o mercado de seguros cometeu muitos dos erros dos planos de saúde. “O ideal é o setor desenvolver produtos de risco, o que não é feito”, defendeu Lucena, ao participar terça-feira última da reunião do Clube dos Corretores de Seguros do Rio de Janeiro, onde o tema veio a debate.
O presidente do Sindicato dos Corretores de Seguros do Rio de Janeiro (Sincor-RJ), Henrique Brandão, afirmou, por sua vez, que a crise no setor de saúde tem origem na incapacidade de comunicação tanto das empresas quanto do corretor de seguros, falha que mantém a sociedade distante do setor.